“Meu primeiro par de sapatilha do ano, animadíssima”. É assim que Ingrid Silva, bailarina negra, descreve a sensação de calçar sapatilhas que combinam com a sua pele.
Nas redes sociais, Ingrid lembra o quão importante é ver o mundo da dança mais diverso e lembra que a sapatilha é uma extensão do corpo da bailarina. Sendo assim, as cores “tradicionais” reforçam o quanto a dança já foi – e ainda é – racista.
No entanto, passo a passo, devagar, sapatilhas como esta alimentam a diversidade num espaço antes pouco acessado pela população negra e que agora conta com Ingrid Silva e tantas outras pessoas que ecoam na dança o salto da diversidade.