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terça-feira, 03 outubro 2023
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Artistas cariocas estreiam espetáculo de dança com tema preservação ambiental

Com a temática: preservação ambiental, o espetáculo de dança criado pelo Coletivo Objetos em Rede visa provocar um debate público e atrair atenção para a questão urgente das mudanças climáticas e do impacto dos resíduos plásticos neste contexto. O Coletivo é um braço da Os Dois Companhia de Dança, formada pelo performer e artista visual Hilton Berredo e a bailarina e coreógrafa Giselda Fernandes, que assinam respectivamente a Colaboração Artística/Espaço Cênico e Direção Geral/Direção de Movimento da performance RESTAR.

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RESTAR foi contemplado pelo edital Fomento à Cultura Carioca (FOCA 2021) – e iniciará sua turnê no dia 17/09 (sábado), na Arena Fernando Torres (Madureira), com apresentações às 11:00 e 16:00. A circulação contemplará também, os seguintes espaços: Lona Herbert Vianna (Maré), dia 23/09, às 10:00 e 14:00; Lona Cultural Terra (Guadalupe), dia 24/09, às 16:00; Arena Dicró (Penha), dia 28/09, às 14hs; e Arena Jovelina (Pavuna), dia 30/09, às 10:00 e 14:00.

Para dar vida ao espetáculo, nove performers oriundos de diversas partes da cidade do Rio – com Direção de Giselda Fernandes – se juntam em cena para a realização de em um trabalho conceitual, que utiliza o objeto-partner como elemento essencial no debate sobre as consequências da poluição ambiental. A performance consiste em uma ação em que os bailarinos utilizam, sacos plásticos, garrafas pet, caixas plásticas, tampinhas de garrafa e outros objetos sintéticos, coletados especialmente para o trabalho. Esses objetos possuem um grande apelo visual e sonoro, e são trabalhados de forma a causar um forte impacto no público. É impossível assistir RESTAR e não refletir sobre a importância de um olhar consciente para o descarte de objetos plásticos; sobre o reuso desses objetos; sobre a possibilidade de transformação do que seria num primeiro momento “descartável”; sobre o acúmulo de lixo no planeta; sobre como isso afeta nossos corpos e nosso dia a dia.  Em um determinado momento da cena, tais resíduos são amarrados em longas “tripas” que servem de ‘cordão de isolamento’ para envolver os participantes enquanto evoluem no espaço de apresentação.

O projeto RESTAR objetiva dar continuidade e longevidade ao trabalho do Coletivo Objetos em Rede e promover a realização desta circulação com 08 apresentações, que deverão fomentar um estreitamento de vínculos entre atores culturais da cidade.

Nesse sentido, o projeto prevê participações de artistas e agentes de cultura locais, moradores e/ou atuantes nos locais de apresentação do espetáculo. O objetivo é promover o debate acerca dos resíduos plásticos e seus impactos no meio ambiente, abrindo um diálogo artístico com público e artistas locais.

O Coletivo Objetos em Rede
Tudo começou em 2019 com a vontade da artista Giselda Fernandes de dar uma resposta artística às questões ambientais e sociais contemporâneas. Naquele momento Giselda convoca oito performers de diferentes pontos da cidade do Rio de Janeiro para criação de uma videoperformance, que estreou em novembro de 2020. O processo foi realizado de forma remota com encontros virtuais, por conta do isolamento social causado pela pandemia do Covid-19, e isto, transformou a visão dos performers passara desenvolver diversas reflexões sobre essa premente questão.

Reunidos sob a orientação da coreógrafa Giselda Fernandes e do artista e professor universitário Hilton Berredo, o Coletivo Objetos em Redes utiliza objetos plásticos como parceiros (objeto-partner) em suas manifestações performáticas. O resultado pode ser visto como uma forte reação ao atual estado de coisas em que cada pessoa pode se ver transformada em seres plásticos que desequilibram o planeta. Na ocasião, o projeto teve o apoio do Prince Claus Fund e Instituto Goethe.

– Objetos em Redes não reconhece fronteiras entre arte e natureza, entre corpo e objeto, entre cidade formal e informal, entre hoje e amanhã: presencialmente ou on-line nos afetamos e queremos afetar a todos com os desafios de cocriar o mundo das futuras gerações – explica a diretora, Giselda.

Com a criação da Videoperformance, o grupo viabilizou seu encontro presencial através de uma residência artística. Neste encontro, o coletivo se consolidou e produziu uma Instalação Coreográfica que foi transmitida em LIVES pela página do Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro e gravada para ser transmitida via Sympla. Aprofundando as pesquisas realizadas para a videoperformance – pesquisa que incita as relações corpo-objeto e corpo-meio-ambiente numa composição coletiva a partir de caminhos individuais – nasce o Coletivo Objetos em Rede!

Programação:
17/09 (sab) – 11hs e 16hs – Arena Fernando Torres (Madureira)
23/09 (sex) – 10hs e 14hs – Lona Herbert Vianna (Maré)
24/09 (sab) – 16hs – Lona Terra (Guadalupe)
28/09 (qua) – 14hs – Arena Dicró (Penha)
30/09 (sex) – 10hs e 14hs – Arena Jovelina (Pavuna)

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Vinícius Gonçalves
Vinícius Gonçalves
Geminiano, viciado em tecnologia, filmes de terror e cinema.
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