Na última sexta-feira (13), a Marcha das Mulheres Negras de São Paulo se manifestou nas redes sociais. “Não seremos interrompidas”, dizia a imagem que ilustrava um comunicado preocupante, mas ainda assim respondido com muita resistência.
A publicação contava que uma integrante do grupo teve suas contas do Facebook e do Instagram invadidas e bloqueadas, e que este não parecia um ato isolado, sendo que outras três ativistas da pauta racial tiveram seus WhatsApps invadidos nos últimos dias.
Na invasão mais recente, a conta da Marcha das Mulheres Negras de São Paulo no Instagram teve todas publicações apagadas e o perfil deletada.
O comunicado fez ainda uma reclamação contra o Instagram: “O mais grave, ao nosso ver, foi a justificativa do Instagram para bloquear o perfil de que estaríamos fazendo apologia ao crime e vinculadas a organizações criminosas. Movimento Social não é crime e exigimos a garantia do nosso direito constitucional!”
Apesar do que representam atos como este, em tempos como o que vivemos, a Marcha das Mulheres Negras de São Paulo lembra que não será interrompida ou calada. É por isso que precisamos reforçar métodos de segurança e permanecer unidos.