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terça-feira, 03 outubro 2023
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Prêmio Arcanjo de Cultura foi uma festa da diversidade

Prêmio Arcanjo de Cultura no Theatro Municipal de São Paulo (Foto: Reprodução/Annelize Tozzeto)

Na última quarta-feira (18), no Theatro Municipal de São Paulo, aconteceu a primeira edição do Prêmio Arcanjo de Cultura. E, antes de qualquer coisa, o evento foi uma festa da diversidade.

Um palco apresentado por representantes de diferentes áreas da cultura, por si só, já era democrático demais. Mas Miguel Arcanjo queria mais. Muito mais.

Por isso, lotou um dos espaços culturais mais icônicos do Brasil com mulheres, negros, imigrantes, idosos, LGBTQI+, com especial atenção a trans e travestis, do palco à plateia.

Era lindo de ver. Foram homenageados e premiados representantes de cada grupo dito minoritário, mas que naquela noite jamais poderia ser lido assim.

Eram maioria. Zé Celso, o maior nome do teatro brasileiro, não podia dizer melhor. Foi a festa mais democrática já vista. E neste período histórico, também uma festa irreverente.

E, dessa vez, licença aos premiados para falar sobre Miguel Arcanjo. Seus olhos brilhavam. Tantas vezes, foi preciso sair do roteiro, porque o que guiou a primeira edição de um prêmio tão importante foi emoção.

Miguel é um dos maiores nomes do jornalismo cultural brasileiro. É, sobretudo, um dos maiores nomes do jornalismo crítico – e sensível, ao mesmo tempo.

O que foi comprovado o tempo todo com uma série de homenagens que recebeu. Não dá pra contar quantas vezes o dono da festa subiu ao tablado para abraçar alguém. Não faltou emoção.

Como deveria ser. Não poderia ser diferente, se tratando de Cultura. Na noite da última quarta-feira, a luz de um setor que tentam apagar brilhou mais. E brilhou com todas as cores da diversidade.

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