A tenista Naomi Osaka foi a atleta responsável por ser portadora da última tocha e também por acender a pira olímpica durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Tóquio que aconteceram hoje, sexta-feira (23). A tenista subiu os degraus que se abriram diante dela para acender a pira, que estava em uma estrutura criada pelo designer Oki Sato e que foi inspirada no Sol.
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A atleta se aproximou da estrutura, que imitava uma flor, para acender a pira e finalizar a cerimônia de abertura dos jogos olímpicos. Ela recebeu a chama de um grupo que contava com seis estudantes, que eram das prefeituras de Miyagi, Iwate e Fukushima, cidades que mais foram atingidas pela catástrofe que aconteceu em 2011.
Recentemente, Naomi deixou de participar de alguns campeonatos para focar na sua participação nas Olimpíadas de Tóquio e com o intuito de cuidar da sua saúde mental depois de se recusar a participar de uma coletiva de impresa. “Eu nunca quis ser uma distração e também aceito que o meu momento não foi o ideal. Minha mensagem poderia ter sido bem mais clara! O mais importante é que eu nunca banalizaria a minha saúde mental ou a usaria de forma leviana. A verdade é que tenho sofrido longos períodos de depressão desde o ‘Aberto dos Estados Unidos’, que aconteceu em 2018, e tive muita dificuldade de lidar com isso. Eu sempre senti que as pessoas não têm nenhum tipo de consideração pela saúde mental dos atletas e isso é muito verdadeiro sempre que vejo uma coletiva de imprensa ou participo de uma. Já fui questionada várias vezes com perguntas que deixam dúvidas em minha mente e eu simplesmente não vou me sujeitar a pessoas que ainda duvidam de mim”, contou a tenista.