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terça-feira, 03 outubro 2023
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Os atletas do ano de 2021

Estamos na reta final de um ano atípico; um dos eventos marcantes foi as Olímpiadas em Tokyo e alguns atletas se destacaram

As Olímpiadas estavam marcadas para 2020, porém o avanço da pandemia fez com que o evento acontecesse em 2021. Depois de um ano de isolamento e muitas incertezas, poder assistir os atletas dando o seu melhor nas competições foi um alívio para os telespectadores. Alguns viraram fãs e até comentaristas no Twitter.

Por isso, preparamos uma lista singela para relembrar algumas pessoas que fizeram seus nomes e estão construindo um legado.

Dorval e a representação no futebol

Mais que atletas, uma inspiração

Rebeca Andrade é um dos sucessos de 2021, fez história sendo a primeira ginasta brasileira a ser campeã olímpica e a primeira atleta do Brasil a ganhar duas medalhas numa mesma edição.

A jovem de origem humilde conquistou não só as medalhas, mas também a atenção dos brasileiros. Sua vitória foi comentada por ninguém menos que Daiane dos Santos, uma das maiores representações da ginástica olímpica.

Ainda falando de ginástica, a atleta estadunidense Simone Biles pautou a discussão sobre saúde mental ao desistir de competir na prova final e individual.

O seu ‘não’ foi um alerta para a importância de respeitar os próprios limites e os momentos de se resguardar. O ato foi uma demonstração de coragem. Ao se impor, Simone mostrou que nem o trabalho, nem a carreira estão acima do seu bem-estar. Em tempos de demandas excessivas, exemplos como estes são necessários, ainda mais vindos de uma mulher preta.

Alison dos Santos mostrou para o que veio. Conquistou bronze nos 400m com barreiras nas Olimpíadas de Tóquio, porém sua irreverência foi o que ganhou o riso dos brasileiros, até arriscou uns passos de funk na hora de sua entrada, provavelmente a dança contribuiu para a sorte do atleta.

Na categoria do boxe, o brasileiro Hebert Conceição também se consagrou com a medalha de bronze e sua vibração mostrou o quanto os atletas do Brasil ralam para chegar lá, muitas vezes sem patrocínio, apoio e apenas com a força. Isso deve mudar, somos um país que gosta de esporte e precisa de incentivos.

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