Hoje (30), o Itaú Cultural veicula em seu site a segunda edição da coluna mensal Grande Angular, de Luísa Pécora. Assinada pela jornalista e criadora do site ‘Mulher no Cinema’, a publicação visa aproximar profissionais de cinema e o público, combinando análises e entrevistas que debatem a presença da mulher nas produções cinematográficas no Brasil e no exterior.
Itaú Cultural Play é o novo projeto do Itaú Cultural
Na edição deste mês, Luísa Pécora escreve exclusivamente sobre o lançamento da Itaú Cultural Play, a plataforma de streaming de cinema e audiovisual brasileiro gratuita, que estreou em 19 de junho. Com mais de 135 títulos dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal, o catálogo possui uma curadoria atenta ao debate sobre gênero e raça no audiovisual, além do entendimento de que a inclusão e a diversidade também passam pela descentralização territorial.
‘Se não há dúvida de que a cinematografia brasileira se beneficiou imensamente das políticas públicas que fomentaram a produção fora do eixo Rio-São Paulo, talvez a melhor qualidade da Itaú Cultural Play seja contemplar títulos de todas as regiões do país’, diz ela.
A colunista conta, ainda, que comemorou a presença de curtas e médias-metragens, formatos ao qual o acesso é mais restrito fora dos festivais, e a inclusão. ‘Gostei que, logo na página inicial, da aba Panorama de diretoras, tem reunidos apenas filmes dirigidos por mulheres e isso facilita o caminho do espectador a estas produções.’
Partindo da representatividade feminina nas produções audiovisuais da plataforma, a jornalista destaca e analisa sete filmes dirigidos por mulheres – cada um representando um estado brasileiro e uma das várias seleções temáticas criadas pela Itaú Cultural Play. Os títulos escolhidos por ela são: Caixa d’água: qui-lombo é esse? produção de Sergipe, dirigido em 2013 pela cineasta Everlane Moraes; A classe roceira, filme do Paraná, dirigido em 1985 por Berenice Mendes; O dia de Jerusa, audiovisual paulista, produzido em 2013 pela cineasta Viviane Ferreira; Filhas de lavadeiras (2019), da diretora do Distrito Federal, Edileuza Penha de Souza; Para ter onde ir, da diretora paraense Jorane Castro, em produção realizada em 2016; A rainha Nzinga chegou, produção de Minas Gerais, dirigida em 2019 por Júnia Torres e Isabel Casimira; Teko Haxy – ser imperfeita, produção indígena do estado de Goiás, de 2018, dirigida por Patrícia Ferreira Pará Yxapy e Sophia Pinheiro.