Fabricio Boliveira, que ganhou notoriedade na mídia por papeis em produções como “Faroeste Caboclo” e “Simonal”, lança a segunda edição de “CDF”. O projeto “Cinema do Futuro”, em parceria com Yasmin Boliveira, desta vez conta também com o apoio da ONU. Corra que as inscrições acabam hoje!
Medo Além da Tela e o cinema com sotaque
Cinema do Futuro
O projeto “Cinema do Futuro” visa aproximar as juventudes do mundo do audiovisual. Mais especificamente, as juventudes negras, indígenas, LGBTQIA+ e em situações de vulnerabilidade social.
O CDF já está em sua segunda edição. A primeira, lançada em junho deste mesmo ano, atendia a jovens do Rio e da Bahia entre 13 e 20 anos que quisessem aprender sobre cinema.
Apesar de avanços recentes, é importante ressaltar o quão distantes os papeis que envolvem tomadas de decisão na indústria audiovisual está dessas juventudes, que muitas vezes nem sequer sabem como ingressar neste mercado.
Na série de lives que fizemos no início da pandemia, o diretor, roteirista e artilheiro Marton Olympio falou sobre a importância de preparar os nossos para quando essas oportunidades chegarem, mas também sobre a importância da oportunidade em si.
Pois bem, a ideia de Boliveira deu tão certo que a segunda edição saiu no mesmo ano, atendendo a jovens Brasil afora e ainda contando com o apoio da ONU.
Programação
As inscrições se encerram hoje! E a programação segue a todo vapor nos próximos dias.
A abertura acontece na próxima sexta-feira, 05/11, e segue até 18 de dezembro. O evento inclui atividades diversas, que vão de palestras com grandes nomes do audiovisual à produção de videos de todes a respeito dos 20 anos da 3ª Conferência Mundial contra Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, realizada em Durban, na África do Sul.
Para conferir a programação completa, os requisitos e preencher ao formulário de inscrição, confira o link de acesso ao site.
Fabrício Boliveira
Fabrício Boliveira tem uma longa carreira no mercado audiovisual. Dono de papeis como João de Santo Cristo, em Faroeste Caboclo, e Simonal, na produção de mesmo nome, o ator já declarou que a arte realmente é a sua.
Ele conta que foi um aluno aplicado. Por isso, achava de que deveria se dedicar a uma profissão que lhe rendesse frutos financeiros, como ser advogado. Também é um grande fã de vôlei. Mas foi nas artes, no balé, no teatro, no cinema que realmente se encontrou.
O encontro foi tão potente que ele optou por proporcionar essa experiência a outres que possam partilhar de sua paixão.