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terça-feira, 03 outubro 2023
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Banco Afro produz tecnologia para fortalecer o crescimento de comunidades digitais

O objetivo é promover oportunidades com apoio de ferramenta tecnológica, levando educação através de curso gratuito, fomentando verdadeiramente uma comunidade virtual possibilitando um canal de vendas dos produtos para acesso ao mercado.

Criado em agosto de 2019, o Banco Afro é a primeira fintech com a identidade da população negra. Atualmente com mais de 50 mil correntistas, o banco digital tem como missão dar acesso ao sistema financeiro a pessoas que nunca tiveram conta bancária e ajudá-las a administrar seu dinheiro, poupar, investir e empreender. O banco começou por meios de pagamento, com as  maquininhas de cartão, e foi evoluindo para outros produtos financeiros. Hoje também tem outros produtos como a Comunidade do Bem e a Liberto Benefícios.

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A Comunidades do Bem é um produto criado pelo Banco Afro e tem como objetivo promover o crescimento, fortalecimento e desenvolvimento dos trabalhos de ONGs, associações, cooperativas, startups e também de empresas de médio e grande porte

Com a Comunidade do Bem é possível oferecer módulos para capacitação, educação e formação para que seu membro tenha acesso a conteúdos de aprendizado e aperfeiçoamento. Além disso se tem transparência na prestação de contas de forma simples, ágil e confiável, apresentando todas as entradas e saídas durante o período; Facilidade na gestão dos recursos com um gerenciamento simplificado, prático e de fácil entendimento; Notificações personalizadas, onde a comunicação fica cada vez mais próxima do membro de sua comunidade; Terá também uma dashboard com relatórios e serviços financeiros como Pix, depósitos, recargas, pagamentos de contas, dentre outros.

Empresas de vários segmentos, como a Suvinil, Leo Madeiras, Trampay, Goiás Fomento e a Fundação Assis Chateaubriand, já utilizam o ferramental tecnológico da Comunidade do Bem em seus projetos. A Suvinil, por exemplo, criou o projeto Pintar o Bem durante a pandemia da Covid-19, em parceria com o CIEDS e Banco Afro, para auxiliar pintores e pintoras de todo o Brasil com conteúdos educativos e ajuda financeira. Neste projeto foram arrecadados mais de R$ 1 milhão em doações e mais de 8 mil pintores foram beneficiados. Durante o período, a Suvinil aumentou suas vendas no Nordeste em 30%, atribuindo o crescimento à parceria com o Banco Afro.

Desenvolvido pela Fundação Assis Chateaubriand, o Projeto Todas Elas promoveu novas oportunidades para cerca de quatro mil mulheres no Distrito Federal, e em março de 2022, passou a contar com o apoio de uma ferramenta tecnológica desenvolvida pelo Banco Afro: A Comunidade Digital. Criada para mudar por completo a gestão da sociedade, a criação do Banco Afro, entregue ao Projeto Todas Elas, levará educação em um curso gratuito, 100% online, pelo celular e fomentará a criação de uma verdadeira comunidade online.

“O fortalecimento e a união gerados pela utilização da Comunidade Digital fazem com que as participantes tenham acesso aos conteúdos de forma mais organizada, acesso direto a parceiros e possibilidade de estruturação de um canal de vendas dos produtos para acesso ao mercado (loja virtual), construindo assim, uma verdadeira rede do bem. Engajar o empreendedorismo e gerar valor e mudanças na vida das pessoas a partir de projetos sociais faz parte do propósito do Banco Afro. Neste ano de 2022 a expectativa é que o número de participantes atendidas no projeto da Fundação seja de cinco mil mulheres, incluindo a primeira turma fora do Distrito Federal. O Banco oferece tecnologia voltada para que diversos setores como: Associações, sindicatos, organizações não governamentais (ONGs), caixas de assistência, comunidades sociais, startups, cadeias produtivas e organizações de assistência e fomento possam crescer, se desenvolver e formar uma grande comunidade digital”, destaca Diego Reis, CEO do Banco Afro.

O Banco Afro saiu na frente com produtos inovadores, como o LIBERTO,  primeira e única carteira de benefícios onde o colaborador pode utilizá-la em mais de 348 milhões de chaves disponíveis em estabelecimentos que aceitam PIX, QR Code, Cartão Virtual, Cartão de Crédito Físico além de uso direto no IFOOD e Uber, por exemplo. Nele, há a possibilidade dos próprios trabalhadores escolherem e administrarem os proventos para fazerem as movimentações de seus pacotes de benefícios (alimentação, transporte, auxílio creche, vale cultura e etc) de modo que melhor se adequem à sua realidade. Assim, cada funcionário tem um espaço “customizado”, sem a necessidade do uso de um cartão físico para efetuar pagamentos.

A modificação no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), ocorrida em novembro de 2021, trouxe um desafio empresarial quanto às novas regras e adequações a serem feitas pelas corporações no que diz respeito aos benefícios para os colaboradores – em vigor desde 10 de dezembro de 2021. O PAT é um programa governamental que oferece para as empresas que aderem a ele, benefícios e incentivos fiscais como a redução do imposto de renda e a isenção de encargos sociais. Em contrapartida, as empresas que optarem por participar do PAT devem cuidar da nutrição de seus colaboradores. 

Já as empresas podem optar por deixar o auxílio livre ou restrito para uso nos estabelecimentos. Além de toda a facilidade da plataforma, o sistema é simples, gratuito, transparente e centraliza os benefícios oferecidos pela empresa em um único lugar, o que fortalece a confiança e facilita a administração. Para fazer a contratação do Liberto, basta cadastrar a empresa e seus colaboradores na plataforma. Após a validação dos dados informados, que leva aproximadamente 8 minutos, o Liberto já está pronto para uso, uma vez que não depende de um cartão físico para utilização.

Algumas regras, referente ao arranjo aberto, interoperabilidade, condições específicas sobre contratos vigentes e portabilidade entrarão em vigor em outro momento, mas já devem ser analisadas. Dentre as principais novidades em relação a alimentação do trabalhador são: O uso dos cartões não é restrito a uma única rede fechada de estabelecimentos; A empresa que contratar o fornecedor do benefício, não pode receber descontos no valor contratado como benefícios ou verbas e a portabilidade gratuita do serviço de pagamento de alimentação oferecido pela empresa, caso seja solicitada pelo trabalhador.

Dedicado a gerar impactos sociais dentro da cadeia de monetização, o banco, feito por negros para negros, oferece soluções com representatividade financeira para a comunidade preta. Oriundo do Grupo Afro Empreendedor – coletivo de empresas, criado em 2015, nos mais variados segmentos como, tecnologia, marketing, alimentação e eventos –, o Banco Afro foi resultado da deficiência do mercado, sentida pelos empreendedores, em oferecer soluções financeiras com produtos e serviços que atendessem às necessidades e que trouxessem aproximação com as pessoas pretas, pardas e refugiadas.

O Banco Afro se coloca no lugar do público e, por entender que a maioria não é bancarizada e que muita gente sequer tem acesso à tecnologia, usa da empatia para oferecer facilidades e as menores tarifas possíveis. Entre os produtos disponibilizados, estão Conta Digital – com processo simples e rápido de abertura –; Tecnologia para o terceiro setor, em que oferece serviços financeiros de distribuição de renda para comunidades; app de gestão de benefícios como vale alimentação, transporte e cultura e o BAAS, que é o acesso à tecnologia inclusiva e amigável para apoio a projetos de terceiros.

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Vinícius Gonçalves
Vinícius Gonçalves
Geminiano, viciado em tecnologia, filmes de terror e cinema.
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