Primeiramente: você sabia que, no ano passado, rolou a primeira edição da Bienal Black? E que a segunda edição já está em planejamento? Já ouviu falar em Arte Sem Fronteiras?
Pois é, a primeira edição da Bienal Afro aconteceu de modo presencial de 5 de novembro do ano passado a 7 de fevereiro deste ano. Desde então, o Instituto Black Brazil Art num complemento da primeira edição para a construção da segunda. Muita coisa mudou desde a realização do primeiro evento. Por isso, o evento “Arte Sem Fronteiras” será realizado de maneira virtual, de novembro a março de 2021.
Bienal Afro começa em novembro e tem como tema Mulheres (in)Visíveis
Bienal Afro e Arte Sem Fronteiras
A primeira edição da Bienal Afro, que aconteceu em Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC), teve como tema “Mulheres (in)Visíveis”. A exposição reuniu mais de 300 obras incluindo pinturas, esculturas, vídeo arte, instalações, entre outros trabalho, além de mesas de debate, intervenções e performances.
O que elas têm em comum é: foi pensando nas edições seguintes da bienal que o Instituto Black Brazil Art refletiu sobre a importância deste evento como um complemento e um momento de união entre a primeira edição e a segunda.
No vídeo a respeito da primeira Bienal Black, que você pode conferir abaixo, a curadora Patrícia Brito Knecht conta que o objetivo da exposição era o de colocar mulheres, em especial mulheres negras, em lugares que nós não estávamos ocupando até então. Ela acrescenta inclusive que o convite para a participação da exposição foi feito a mulheres não negras e homens também, para que eles pudessem refletir sobre este lugar de invisibilidade.
Arte Sem Fronteiras
A “boa notícia” a respeito deste evento é que, por conta da pandemia, poderemos conferir todos os encontros de forma virtual. Anteriormente, as exposições foram realizadas exclusivamente em Porto Alegre e Florianópolis.
Serão dois encontros mensais, que começam ainda este mês e vão até março de 2021. Os encontros envolverão paineis, mesas-redondas, palestras, lives e performances de todos os tipos com artistas convidados. Você pode conferir a programação completa aqui.
A curadora
Patrícia é curadora independente, pesquisadora, gestora cultural, museóloga, comunicóloga, empreendedora, mãe e curiosa.
Os destaques recentes em sua carreira incluem: idealização e curadoraria geral da primeira Bienal Black Brazil Art com a temática Mulheres (in) Visíveis. A bienal percorreu as três capitais da região sul do Brasil em 12 espaços de artes, durante cinco meses. Seu propósito era dar visivilidade para mulheres anônimas, principalmente as mulheres negras em espaços de galerias e museus.
Nascida em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, tem vários prêmios nacionais e internacionais. Todos com a linguagem do recorte racial nas artes. Patrícia é formada em história e museologia, tem pós graduação em diversidade de gênero nas artes.
A Black Brazil Art também conta com um podcast, disponível nas plataformas digitais, que você pode conferir aqui.