O grupo Afrocidade tem mais de 10 anos de pesquisa sonora e carrega consigo diversidade por natureza: são estilos de periferias das grandes cidades nutridas em ritmos ancestrais e na matriz percussiva, movimento e som.
Em seu primeiro álbum visual, que chegou essa semana nas plataformas digitais, o que você pode esperar é um encontro com corpos diversos agindo livre e naturalmente acompanhados de uma produção que de maneira muito evidente enxerga a música como instrumento pedagógico e social. Se isso ainda não for suficiente, o visual do álbum é bastante convidativo e ainda traz parcerias com nomes como Mahal Pita e Luedji Luna.
Vivão
“Vivão” é um álbum visual potente por diferentes motivos. Com 8 faixas, a produção começa falando sobre a facilidade de derrubar corpos negros por parte da sociedade racista em que estamos todes inserides, mas também fazendo referência ao ditado iorubá de que só morre aquele que não é lembrado e que, portanto, vidas como a de João Pedro serão para toda a eternidade reverenciadas.
Em seguida, o grupo relembra também que nossas vidas vão muito além daquilo que a branquitude espera de nós ou ainda do que nos impõe como consequência e põe na tela homens negros de diferentes características cantando suas realidades, dançando, vivendo em conjunto e felizes.
Para reforçar a multiplicidade de vozes do grupo, algumas faixas são conduzidas por Fernanda Maia, que trata de temas diversos como romances (ou não, às vezes “só” um lálálá mesmo) femininos e lados que só quem realmente está do nosso lado pode conhecer.
Ao todo, são 08 faixas inéditas e duas vinhetas, que contam com a produção musical do Afrocidade em parceria com Mahal Pita, que também assina a composição da faixa Topo do Mundo junto com MCDO. De convidados, tem Luedji Luna na música Lua Branca, Nildes Bonfim na vinheta “Canoeiro” e Léo Mendes na guitarra na música 304, cantada e composta por Nanda.
Sobre Afrocidade
A banda é formada por Eric Mazzone (voz, bateria e direção musical), José Macedo (voz), Fernanda Maia (voz e percussão), Rafael Lima (percussão), Marley Lima (baixo), Sulivan Nunes (teclado), Fal Silva (Guitarra) e a dupla de bailarinos Ghuto Cabral e Deivite Marcel. Juntos formam uma Big Band com referências e musicalidades distintas que formam uma unidade. Atenta às diversas questões que surgem ao seu redor vividas no dia a dia, suas músicas trazem reflexões ainda sobre a desigualdade e consciência negra, expressando sua ótica sobre o mundo.
Sobre Natura Musical
Natura Musical é a principal plataforma de patrocínio da marca Natura. Desde seu lançamento, em 2005, o programa investiu cerca de R$ 159 milhões no patrocínio de 460projetos – entre CDs, DVDs, shows, livros, acervos digitais, documentários e projetos defomento à cena.
Os trabalhos artísticos renovam o repertório musical do País e são reconhecidos em listas e premiações nacionais e internacionais. Em 2020, o edital do programa selecionou 43 projetos em todo o Brasil. A plataforma digital do programa leva conteúdo inédito sobre música e comportamento para mais de meio milhão de seguidores nas redes sociais. Em São Paulo, a Casa Natura Musical se tornou uma vitrine permanente da música brasileira, realizando apresentações online, bate-papos e conteúdos exclusivos ao longo de 2020.
Sobre o FAZCULTURA
Parceria entre a SecultBA e a Secretaria da Fazenda (Sefaz), o mecanismo integra o Sistema Estadual de Fomento à Cultura, composto também pelo Fundo de Cultura da Bahia(FCBA). O objetivo é promover ações de patrocínio cultural por meio de renúncia fiscal, contribuindo para estimular o desenvolvimento cultural da Bahia, ao tempo em que possibilita às empresas patrocinadoras associar sua imagem diretamente às ações culturais que considerem mais adequadas, levando em consideração que esse tipo de patrocínio conta atualmente com um expressivo apoio da opinião pública.