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terça-feira, 03 outubro 2023
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Aluno é expulso do Mackenzie por racismo

Durante as eleições à Presidência do Brasil, Pedro Baleotti fez um vídeo amplamente divulgado nas redes sociais, dizendo “Tá vendo essa negraiada? Vai morrer!”, enquanto usava uma camisa em apoio a Jair Bolsonaro (PSL), agora Presidente. A gravação viralizou e logo o homem foi identificado: era aluno do último semestre de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie e frente às manifestações racistas, foi suspenso. Agora, segundo o coletivo de negros do Mackenzie, o Afromack, Baleotti foi expulso por meio de processo administrativo.

Em nota, o coletivo Afromack agradeceu a todos que endossaram essa luta, compareceram aos protestos e se indignaram, com referência especial à Educafro pelo combate ao racismo no espaço acadêmico, lembrando que a medida reforça a seriedade da instituição na luta contra o racismo. O grupo reforçou ainda que não há nota oficial do Mackenzie a respeito do desligamento, mas a informação pode ser obtida a partir de um parecer do Ministério Público, printado e anexado à nota do coletivo publicada no facebook:

Foto: Reprodução

Por fim, o Afromack celebrou mais essa conquista, lembrando que essa é “uma vitória de muitas pessoas. Daquelas que tomaram à frente, daquelas que tiveram medo de retaliação, mas, principalmente, de um coletivo que sempre se apoiou e respeitou a democracia.” Nos comentários do post, Lucas Souza, um dos integrantes do coletivo e aluno de Direito da Universidade se manifestou: “muito feliz por essa vitória que toda que qualquer pessoa preta, que estuda ou não no Mackenzie, obteve. É um marco na luta que há tanto tempo pessoas negras travam contra o racismo. E é esse o compromisso que esperamos da Universidade Presbiteriana Mackenzie no combate ao racismo, cientes de que é necessário mais. Continuemos em luta e na sede por mudança. Que tal decisão impacte positivamente o ambiente mackenzista.
Orgulho de vocês, que lutam não só nas frentes das manifestações, mas diariamente no campus da Universidade. Sigamos.”

 

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