Criado em agosto de 2019, o Banco Afro é a primeira fintech com a identidade da população negra. Atualmente com mais de 50 mil correntistas, o banco digital tem como missão dar acesso ao sistema financeiro a pessoas que nunca tiveram conta bancária e ajudá-las a administrar seu dinheiro, poupar, investir e empreender. O banco começou por meios de pagamento, com as maquininhas de cartão, e foi evoluindo para outros produtos financeiros. Hoje também tem outros produtos como a Comunidade do Bem e a Liberto Benefícios.
A Comunidades do Bem é um produto criado pelo Banco Afro e tem como objetivo promover o crescimento, fortalecimento e desenvolvimento dos trabalhos de ONGs, associações, cooperativas, startups e também de empresas de médio e grande porte
Com a Comunidade do Bem é possível oferecer módulos para capacitação, educação e formação para que seu membro tenha acesso a conteúdos de aprendizado e aperfeiçoamento. Além disso se tem transparência na prestação de contas de forma simples, ágil e confiável, apresentando todas as entradas e saídas durante o período; Facilidade na gestão dos recursos com um gerenciamento simplificado, prático e de fácil entendimento; Notificações personalizadas, onde a comunicação fica cada vez mais próxima do membro de sua comunidade; Terá também uma dashboard com relatórios e serviços financeiros como Pix, depósitos, recargas, pagamentos de contas, dentre outros.
Empresas de vários segmentos, como a Suvinil, Leo Madeiras, Trampay, Goiás Fomento e a Fundação Assis Chateaubriand, já utilizam o ferramental tecnológico da Comunidade do Bem em seus projetos. A Suvinil, por exemplo, criou o projeto Pintar o Bem durante a pandemia da Covid-19, em parceria com o CIEDS e Banco Afro, para auxiliar pintores e pintoras de todo o Brasil com conteúdos educativos e ajuda financeira. Neste projeto foram arrecadados mais de R$ 1 milhão em doações e mais de 8 mil pintores foram beneficiados. Durante o período, a Suvinil aumentou suas vendas no Nordeste em 30%, atribuindo o crescimento à parceria com o Banco Afro.
Desenvolvido pela Fundação Assis Chateaubriand, o Projeto Todas Elas promoveu novas oportunidades para cerca de quatro mil mulheres no Distrito Federal, e em março de 2022, passou a contar com o apoio de uma ferramenta tecnológica desenvolvida pelo Banco Afro: A Comunidade Digital. Criada para mudar por completo a gestão da sociedade, a criação do Banco Afro, entregue ao Projeto Todas Elas, levará educação em um curso gratuito, 100% online, pelo celular e fomentará a criação de uma verdadeira comunidade online.
“O fortalecimento e a união gerados pela utilização da Comunidade Digital fazem com que as participantes tenham acesso aos conteúdos de forma mais organizada, acesso direto a parceiros e possibilidade de estruturação de um canal de vendas dos produtos para acesso ao mercado (loja virtual), construindo assim, uma verdadeira rede do bem. Engajar o empreendedorismo e gerar valor e mudanças na vida das pessoas a partir de projetos sociais faz parte do propósito do Banco Afro. Neste ano de 2022 a expectativa é que o número de participantes atendidas no projeto da Fundação seja de cinco mil mulheres, incluindo a primeira turma fora do Distrito Federal. O Banco oferece tecnologia voltada para que diversos setores como: Associações, sindicatos, organizações não governamentais (ONGs), caixas de assistência, comunidades sociais, startups, cadeias produtivas e organizações de assistência e fomento possam crescer, se desenvolver e formar uma grande comunidade digital”, destaca Diego Reis, CEO do Banco Afro.
O Banco Afro saiu na frente com produtos inovadores, como o LIBERTO, primeira e única carteira de benefícios onde o colaborador pode utilizá-la em mais de 348 milhões de chaves disponíveis em estabelecimentos que aceitam PIX, QR Code, Cartão Virtual, Cartão de Crédito Físico além de uso direto no IFOOD e Uber, por exemplo. Nele, há a possibilidade dos próprios trabalhadores escolherem e administrarem os proventos para fazerem as movimentações de seus pacotes de benefícios (alimentação, transporte, auxílio creche, vale cultura e etc) de modo que melhor se adequem à sua realidade. Assim, cada funcionário tem um espaço “customizado”, sem a necessidade do uso de um cartão físico para efetuar pagamentos.
A modificação no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), ocorrida em novembro de 2021, trouxe um desafio empresarial quanto às novas regras e adequações a serem feitas pelas corporações no que diz respeito aos benefícios para os colaboradores – em vigor desde 10 de dezembro de 2021. O PAT é um programa governamental que oferece para as empresas que aderem a ele, benefícios e incentivos fiscais como a redução do imposto de renda e a isenção de encargos sociais. Em contrapartida, as empresas que optarem por participar do PAT devem cuidar da nutrição de seus colaboradores.
Já as empresas podem optar por deixar o auxílio livre ou restrito para uso nos estabelecimentos. Além de toda a facilidade da plataforma, o sistema é simples, gratuito, transparente e centraliza os benefícios oferecidos pela empresa em um único lugar, o que fortalece a confiança e facilita a administração. Para fazer a contratação do Liberto, basta cadastrar a empresa e seus colaboradores na plataforma. Após a validação dos dados informados, que leva aproximadamente 8 minutos, o Liberto já está pronto para uso, uma vez que não depende de um cartão físico para utilização.
Algumas regras, referente ao arranjo aberto, interoperabilidade, condições específicas sobre contratos vigentes e portabilidade entrarão em vigor em outro momento, mas já devem ser analisadas. Dentre as principais novidades em relação a alimentação do trabalhador são: O uso dos cartões não é restrito a uma única rede fechada de estabelecimentos; A empresa que contratar o fornecedor do benefício, não pode receber descontos no valor contratado como benefícios ou verbas e a portabilidade gratuita do serviço de pagamento de alimentação oferecido pela empresa, caso seja solicitada pelo trabalhador.
Dedicado a gerar impactos sociais dentro da cadeia de monetização, o banco, feito por negros para negros, oferece soluções com representatividade financeira para a comunidade preta. Oriundo do Grupo Afro Empreendedor – coletivo de empresas, criado em 2015, nos mais variados segmentos como, tecnologia, marketing, alimentação e eventos –, o Banco Afro foi resultado da deficiência do mercado, sentida pelos empreendedores, em oferecer soluções financeiras com produtos e serviços que atendessem às necessidades e que trouxessem aproximação com as pessoas pretas, pardas e refugiadas.
O Banco Afro se coloca no lugar do público e, por entender que a maioria não é bancarizada e que muita gente sequer tem acesso à tecnologia, usa da empatia para oferecer facilidades e as menores tarifas possíveis. Entre os produtos disponibilizados, estão Conta Digital – com processo simples e rápido de abertura –; Tecnologia para o terceiro setor, em que oferece serviços financeiros de distribuição de renda para comunidades; app de gestão de benefícios como vale alimentação, transporte e cultura e o BAAS, que é o acesso à tecnologia inclusiva e amigável para apoio a projetos de terceiros.