O festival começa no dia 28 de agosto e vai até 4 de setembro, totalmente virtual. Mariana Gabriel é a diretora da série documental “Guarany – A História do Circo dos Pretos”. O projeto retrata a trajetória do Circo Theatro Guarany. Além disso, sua idealização tem o objetivo de resgatar a memória de negritude.
Com quatro capítulos, o documentário vai passar no SescTV. Mariana é bisneta de João, o dono do circo. Por isso, a história também é uma biografia de sua família, em especial de sua mãe Deise Alves dos Reis Gabriel e da avó Maria Eliza.
A programação conta com onze espetáculos – quatro deles são estreias mundiais e outros três apresentados pela primeira vez de forma virtual. A transmissão acontecerá pelo canal no YouTube. Entretanto, os horários das atrações estão disponíveis no site.
O coletivo Prot{agô}nistas, também irá apresentar o espetáculo, com o mesmo nome no festival. São muitos artistas em cena, que se revezam em números de humor, dança, música, acrobacias e malabarismos. Os artistas têm o momento de estrelar e protagonizar.
Já “agô”, palavra iorubá destacada entre chaves no título, é um pedido de passagem, uma abertura de caminhos no palco para essa narrativa. As cenas exploram problemas sociais, como a violência policial ou a solidão do negro, mas também exaltam a diversidade e os festejos dessas culturas.
Conheça “BENJAMIN – O PALHAÇO NEGRO”
Bastidores
“Estar Vivo É Nossa Maior Resistência” conta sobre os bastidores da produção. Assim como também integra a programação do festival. A narrativa intercala registros das apresentações presenciais, realizadas em 2019.
São mais de duas dezenas de atrações ao vivo, entre espetáculos transmitidos a partir de unidades do Sesc – SP e outras mais de 50 atividades gravadas, além de inúmeras ações formativas e encontros entre profissionais de várias partes do mundo.
Assim, o Festival Internacional Sesc de Circo faz um mosaico de diferentes práticas circenses. Além de mostrar como a tecnologia pode ser uma aliada em tempos de isolamento social.