Idris Elba confirmou nesta terça (17) que foi diagnosticado com coronavírus; Em dois vídeos publicados em seu Twitter, o ator atualiza seus fãs sobre seu estado de saúde e critica teorias de que negros não contraem a doença
O ator Idris Elba utilizou seu perfil no Twitter nesta terça (17) nas redes sociais para atualizar seus fãs sobre seu estado de saúde depois de ter testado positivo para o coronavírus. Ele fez duas transmissões em vídeo para falar sobre o assunto.
De início, o ator afirmou que ainda não estava apresentando sintomas do vírus, mas estava preocupado por conta de uma condição pré-existente.“Sim, é claro que eu estou preocupado”, disse ele durante a transmissão.
“Estou preocupado por ter asma e como isso pode rapidamente complicar as coisas. Eu estou muito preocupado com o que está acontecendo no mundo, para ser honesto. E muito preocupado com a maneira como estamos lidando com isso. Em parte por falar publicamente sobre isso, em parte por lidar sobre como o mundo está tratando tudo isso.”
Ainda durante a transmissão o ator alertou os fãs, especialmente os negros, sobre o contágio da doença que atinge a todos sem distinção de cor.
“Uma coisa que está me assustando quando eu leio os comentários e vejo algumas das reações é: Meu povo – povo negro, povo negro – por favor, por favor entendam que que o coronavírus… vocês podem contrair, ok?”. Elba continua e afirma que tem muitas “teorias da conspiração estúpidas, ridículas sobre pessoas negras não serem infectadas… Isso é burrice, é estúpido.”, avisou.
“Esse é a forma mais rápida de fazer com que mais pessoas negras morram. E eu estou falando do mundo inteiro. Onde quer que a gente esteja, por favor, entenda que você pode ser infectado. Entenda que você tem que estar tão atento quanto qualquer outra raça. Essa doença não discrimina. Como uma pessoa negra que contraiu o vírus, isso precisa ser dito.”, finalizou.
Até 17 de março, de acordo com o jornal New York Times, mais de 5 mil pessoas nos Estados Unidos já estavam infectadas com a doença e ao menos 100 pessoas já morreram. Há mais de 500 casos no estado da Califórnia.
Colaborou com a reportagem – Thais Sena