São mais de 140 peças, entre fotografias da mídia e do arquivo pessoal de Sueli Carneiro. Além disso, a exposição também conta com textos de sua autoria, artigos, livros, matérias, objetos pessoais e religiosos. Assim como, cinco audiovisuais produzidos pelo Itaú Cultural com depoimento de intelectuais e membros do movimento negro. As cinco telas de TV estão espalhadas no espaço.
A intenção é fazer a pessoa sentir a trajetória de Sueli Carneiro, uma das pensadoras mais importantes no Brasil. Com 71 anos, a ativista tem muito a comemorar, afinal, entre outras coisas, é também uma das fundadoras do Geledés – Instituto da Mulher Negra.
“Como filha de Ogum, Sueli empunha a sua espada com lâmina de palavras afiadas. Elas traduzem os seus pensamentos e atos, desbravando caminhos para o debate do feminismo negro brasileiro e para a construção de um país antirracista …”
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A exposição
A sensibilidade da exposição resgata as origens com toda a sua simbologia. A história é contada desde o encontro com o Candomblé até o desenvolvimento de seu pensamento intelectual. Entretanto, não poderiam faltar as influências pessoais. Além de suas memórias e afetos da infância, juventude e vida adulta, como a paixão pelo futebol.
Bianca Santana, autora da biografia Continuo preta, a vida de Sueli Carneiro foi a co-curadora. Além disso, Baba Diba de Iyemonja, assina a consultoria religiosa e Isabel Xavier, com assistência de Danilo Arantes, criou o projeto expográfico.
Portanto, o Núcleo de Comunicação e Relacionamento e da Enciclopédia Itaú Cultural teve um reforço para criar essa Ocupação.
Ainda assim, todo o processo de pesquisa, seleção das obras e montagem desta mostra foi feito integralmente on-line.
No site do Itaú Cultural, estão os demais detalhes, mas o evento é totalmente gratuito.