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terça-feira, 03 outubro 2023
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Oprah fala sobre a superação de seu maior medo

“Meu maior medo se tornou realidade. Ser caluniada, acusada de um crime que eu não cometi.”

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Em março deste ano, Oprah virou trending topic no Twitter após ser vítima de fake news que a acusavam de ter sido presa por tráfico sexual.

A fim de esclarecer o ocorrido, Oprah escreveu uma carta aberta em sua revista, que você pode conferir na íntegra abaixo.

“Imagine sentar-se confortavelmente em sua cama, sob seus travesseiros mais confortáveis, com 240 páginas sobre uma saga familiar fascinante – quando você recebe uma ligação dizendo que você está nos trending [topics] no Twitter. E descobrir que é uma história falsa e vil de que você foi presa e sua casa foi invadida por tráfico sexual e pornografia infantil. Eu não posso e nem quero imaginar acusação mais feia. A princípio, fiquei confusa. Sim, este é meu nome: “Oprah”. Mas eu estou em casa, de pijamas, de meia, e, de alguma forma, a hashtag #OprahArrested [Oprah presa] é uma questão. Meu maior medo se tornou realidade. Ser caluniada, acusada de um crime que não cometi. Em 1988, eu carreguei um carrinho de 30kg de gordura no palco no que é o maior momento no programa da Oprah até os dias de hoje. Deste dia em diante, fui explorada regularmente com notícias falsas, cruas e inapropriadas sobre mim e a comida. E sobre mim e Stedman. E sobre mim e Gayle. Tudo e qualquer coisa que pudesse render num tablóide. Toda semana, mais uma mentira para negar ou ignorar. Eu nunca me acostumei.
Sempre temi qual seria a próxima manchete falsa. Por quê? Porque eu tinha certeza de que embora muitas pessoas deixassem as histórias para la, muitas outras pessoas acreditavam nelas. Meu medo de ser punida por algo que não fiz é decorrente de ter apanhado por infrações menores. Acidentalmente quebrar um copo ou um prato, sujando meu vestido de domingo, brincar numa poça sem tirar os sapatos. Simplesmente ser uma criança.
Eu cresci tentando agradar a todos para evitar o espancamento. Estava ligado no meu cérebro. Eventualmente, depois de cinco décadas, comecei a me curar da minha doença de agradar a todos aprendendo a operar através da intenção. E ainda assim quando um rumor falso – ou um ataque vil e nojento – e maquinado e amplificado através das redes sociais, ainda sou atingida com a mesma ansiedade que sentia quando criança prolongando a caminhada enquanto procurava por um fio com que minha vó pudesse me chicotear. As mentiras são como essas chicotadas. Enquanto garota, eu nunca tive raiva; apanhar me deixava triste. O mesmo continua acontecendo hoje. Com a exceção de que a tristeza não é por mim – é pelo que vejo que o mundo está se tornando. Como é fácil dividir, destruir e cancelar alguém de maneira cruel. O quão facilmente as pessoas engolem e espalham essa crueldade com memes alegres. Não importa o desafio ou a situação, o que eu sempre pergunto é: O que isso veio me ensinar? E, mesmo quando não sei a resposta, sei que uma coisa é certa. Para parafrasear Gênesis 50:20: Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem. Não importa quais são nossos medos, todos devemos aprender a fazer o que uma corajosa enfermeira que conheci durante a crise do COVID-19 compartilhou. Idara Inokon, do Hospital Metodista Presbiteriano de Nova Iorque no Brooklyn, me disse ‘Estou pegando o meu medo e o direcionando para a coragem.’ Amém.”

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Vinícius Gonçalves
Vinícius Gonçalves
Geminiano, viciado em tecnologia, filmes de terror e cinema.
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