Com mais de 60 anos de carreira, a mulher que nunca teve medo de cair porque sempre soube se levantar, permanece acalentando o coração do público. ‘A Mulher do Fim do Mundo’ dá nome a uma das mais lindas músicas de Elza Soares e ao 34º disco da cantora. Agora, dá nome também ao primeiro clipe da reconhecida carreira de quem já levou o Grammy Latino por ‘Melhor Álbum de Música Popular’, ‘Um dos 10 melhores discos do ano’ pelo The New York Times e ‘O melhor álbum de 2016’, na Ípsilon, pelo público de Portugal.
Com direção de Paula Gaitán, o clipe da canção composta por Rômulo Fróes e Alice Coutinho, ganhou um videoclipe emocionante, numa narrativa singular que explora, com intensidade, luzes e cores. Além da presença de Elza, atrizes negras se apresentam na produção com alma e coração, transcendendo sentimentos que chegam, com êxito, ao coração de quem assiste.
Assim como o brado da artista em defesa de minorias como mulheres negras e transexuais tem força, sua última fala no clipe, que diz ‘Até o fim eu vou cantar. Eu quero cantar. Eu quero é cantar. Eu vou cantar até o fim. Eu vou cantar. Me deixem cantar até o fim’, tem verdade. Que a voz de Elza Soares nunca se cale!
