De autoria do vereador Reimont, a Lei 6.555 de 2019 institui como patrimônio da cidade do Rio de Janeiro o Ponto das Kombis do Vidigal, composto pelo Telhado Orgânico Medicinal e Galeria Viva estrutura considerada o primeiro ponto de transporte coletivo equipado com telhado verde do estado do Rio.
Com curadoria artística do arquiteto e urbanista Guto Graciano e de Graça dos Prazeres, chef de culinária orgânica viva, o projeto mobilizou a Associação de Moradores do Vidigal, os proprietários das Kombis, alunos das escolas públicas Almirante Tamandaré e Prefeito Djalma Maranhão, além de artistas, ativistas ambientais, comerciantes, dentre outras pessoas que acreditaram no jardim suspenso concebido como galeria ecológica a céu aberto, com caráter de museu territorial.
Em publicação no Facebook, a Amvv Vidigal celebra a conquista: “Agora é lei!!”. A publicação conta ainda a importância do Telhado Orgânico Medicinal e Galeria Viva: promoveu a superação dos entraves sociais, tornando evidente que a evolução coletiva da consciência, faz com que as pessoas passem por cima dos problemas, das distâncias e das diferenças políticas, religiosas, de classes e ideológicas e construam uma estrutura do “bem comum”, neste caso, um mobiliário urbano capaz de transcender valores monumentais e de “centro de união que reúne todos aqueles que de outra forma teriam mantido uma distância perpetua”.
A instituição do projeto como lei é uma notícia feliz a partir de muitas perspectivas, desde a manutenção e valorização do meio ambiente até a sustentabilidade como filosofia de vida nos espaços socialmente vulneráveis, que encontram diferentes maneiras de se reinventar e tornar o espaço de convívio mais humano. De acordo com Guto Graciano, o projeto que foi finalizado em 2015 eleva ao ápice a cultura de mutirão e o capital humano da comunidade do Vidigal, abrindo a discussão sobre os telhados verdes no Rio de Janeiro.
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Fotos: Divulgação