Nesta quarta-feira (09), surgiram boatos sobre o desempenho de Maria Júlia Coutinho à frente do Jornal Hoje, depois de matérias publicadas por plataformas parcialmente confiáveis.
Com base na informação de que diretores do jornal estariam cogitando substituir a jornalista por conta de erros, as matérias apontavam falhas de Maju antes jamais apontadas sobre outros âncoras que também erraram.
A partir disso, surgiu no Twitter uma onda de apoio à antiga garota do tempo, lembrando que todo mundo erra e acerta durante processos de mudança – e mais, identificando que profissionais brancos não passam por esta avaliação.
Sobre o caso, há muito o que pontuar. Para começar, as notícias não confirmadas sobre a possibilidade de substituição da jornalista agora já divulgadas por programas televisivos de fofoca. Logo, não se sabe a veracidade das informações compartilhadas.
Em segundo, partindo do pressuposto de que haja alguma verdade no que por enquanto são boatos, a avaliação seletiva que fazem os meios de comunicação sobre o desempenho.
O “ao vivo” é repleto de desafios: diversas vezes jornalistas brancos também tiveram dificuldade em meio às mudanças e o teleprompter – e tá tudo bem nisso.
O que não pode ser aceito é a relação de criticidade seletiva, inclusive da internet, onde telespectadores já se queixam do desemprenho de Maju, entrando na onda dos boatos.
Há muito o que analisar neste caso, dos boatos ao racismo. Maju é uma grande profissional e deve mesmo ser apoiada, principalmente nas redes sociais, onde por efeito cascata dos boatos, tem recebido críticas injustas e seletivas.
