A cantora Ludmilla contou que ter fama e dinheiro não impediram que ela sofresse com o racismo e a homofobia, algo que infelizmente é comum aqui no Brasil. A cantora também contou sobre pessoas que viviam ameaçando de expor sobre a sua sexualidade enquanto ela ainda não tinha deixado isso de forma aberta.
Ludmilla perde processo contra racismo de Val Marchiori
‘Entre outras coisas, disseram que eu tinha cabelo de bombril. A fama e o poder não me livraram do racismo’, desabafou Ludmilla.
Ludmilla assumiu o seu relacionamento com a dançarina Brunna Gonçalves em 2019 e, antes disso, algumas pessoas próximas viviam ameaçando de contar aos sites de fofocas que ela ‘gostava de pegar mulher’. Depois de algumas ameaças, a cantora resolveu que deveria deixar isso aberto aos seus seguidores e fãs.
‘Homossexualidade no funk é vista de uma maneira caricata. Num baile, na periferia do Rio de Janeiro, existia até o ‘Baile Cor de Rosa’, onde os dançarinos faziam algumas coreografias com trejeitos homossexuais. Eles jamais negavam a sua masculinidade’, contou Ludmilla enquanto falava sobre a importância da representatividade no funk.
Recentemente, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro aceitou os recursos de Val Marchiori contra a condenação estabelecida por danos morais após ofensas racistas feitas à cantora Ludmilla. A socialite tinha sido condenada a uma indenização de R$30 mil por comparar o cabelo da cantora ao bombril.