Uma escola da comunidade de Ashburn, no estado da Virginia, foi depredada por cinco adolescentes entre 16 e 17 anos, que escreveram diversas expressões racistas e desenharam suásticas nas paredes. Ao invés de simplesmente punir os jovens, o juiz responsável pelo caso sentenciou que todos eles deveriam visitar o Museu Memorial do Holocausto dos Estados Unidos, ler livros de autores negros, judeus e afegãos e também escrever um trabalho sobre discurso de ódio.
A intenção do juiz com a medida foi dar aos meninos uma lição de vida: mostrar que discursos de ódio podem ter consequências nefastas a sociedade. “Aquele realmente pareceu ser um bom momento para ensinar. Nenhum deles parecia compreender, até que tudo isso explodiu nos jornais, a seriedade do que haviam feito. Era uma oportunidade para ensiná-los sobre raça, religião e discriminação” — afirmou o juiz ao jornal “Washington Post”.
A escola depredada pelos jovens é histórica e recebeu alunos negros entre 1892 e a década 50, quando negros e brancos foram segregados pelo Apartheid. O caso mobilizou os moradores e durante a restauração da escola, mais de 600 pessoas colaboraram.