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terça-feira, 03 outubro 2023
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Grandes jornalistas negros do Brasil, no Dia do Repórter

Hoje é Dia do Repórter. Por isso, o TNM fez uma singela lista dos grandes nomes da comunicação que tanto nos representam. Confira!

Glória Maria

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Primeira repórter negra da TV brasileira, Glória Maria é sinônimo de representatividade na área onde o negro ainda é sub-representado. Filha de um alfaiate e de uma dona de casa, a jornalista trabalhou como telefonista para pagar sua faculdade. Na década de 70, foi a primeira repórter negra a aparecer, ao vivo, no Jornal Nacional. É, ainda hoje, uma das maiores referências do jornalismo brasileiro.  

Heraldo Pereira

Foto: Reprodução
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Um dos maiores nomes do jornalismo político no Brasil, Heraldo se interessou pela área enquanto era responsável pelo jornal interno da empresa em que estagiava. Sua primeira grande reportagem foi a cobertura do acidente sofrido pelo atleta, também negro, João do Pulo para a TV Campinas. Mais tarde, integrou o Jornal Nacional para cobrir política, mas cobriu também esporte. Hoje, eventualmente, Heraldo Pereira apresenta o Jornal Nacional, como âncora e permanece sendo um dos maiores nomes do jornalismo no Brasil.

Abel Neto

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Filho de jogador de futebol e de repórter, Abel preferiu seguir os passos da mãe. Mas não só dela. O jornalista conseguiu unir a paixão dos pais e transformar na sua: jornalismo esportivo. Desde criança lia o jornal de esportes diariamente e, apesar de ter lecionado inglês por bastante tempo, encontrou a paixão no jornalismo. Foi convidado a trabalhar na TV e teve medo pela ausência de negros. Por fim, se tornou um dos maiores nomes do jornalismo esportivo na Globo e, mais tarde, no Globo Esporte. Se despedia sempre com “um beijo do negão”.  

Joyce Ribeiro

Foto: Reprodução
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Joyce, que foi modelo na adolescência, sempre soube o que queria fazer. Desde cedo, sonhava com o telejornalismo. Enquanto as amigas assistiam e comentavam a novela, o interesse da repórter estava sobre os telejornais. Inspirada em Glória Maria, Joyce Ribeiro se graduou em jornalismo, com pós em jornalismo político e econômico. Trabalhou em diversos espaços, como assessora de imprensa, repórter e apresentadora. Faz parte da nova geração de jornalistas negros de sucesso.

Maju Coutinho

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Graduada pela Faculdade Cásper Líbero, se tornou conhecida e amada por todo o Brasil. Maju, que hoje apresenta a Previsão do Tempo no Jornal Nacional da Globo, começou a carreira na Cultura, como apresentadora. Entrou na Globo em 2007, mas apenas em 2013 passou a apresentar a previsão do tempo em vários programas de TV. Por fim, a garota do tempo, que faz também parte de uma nova geração de jornalistas, conquistou o público.

Luciana Barreto

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Formada pela PUC-Rio, Repórter e âncora na TV Brasil, a jornalista já trabalhou no GNT, na Futura, na Band News e na TV Bandeirantes. Em 2012, recebeu um prêmio por um programa sobre negritude no Brasil. Ativista do movimento negro, Luciana Barreto não tem medo de falar sobre a ocupação de espaços e os preconceitos enfrentados diariamente.

Adriana Couto

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

De Itaquera, Zona Leste de São Paulo, Adriana sempre foi incentivada pelos pais a estudar para crescer. A jornalista se graduou em jornalismo, embora fosse apaixonada por Rádio e TV, na PUC (Pontifícia Universidade Católica), com ajuda financeira do pai para pagar as mensalidades. Por fim, Adriana, que gostava dos bastidores se entendeu com a frente das câmeras: decidiu trabalhar na televisão. Mais tarde, foi repórter, até ser aprovada no processo seletivo para o Canal Futura no Rio de Janeiro. Pegou suas malas e foi. Por fim, ingressou na TV Cultura de São Paulo, onde já foi repórter e apresentadora de diversos programas.

Valéria Almeida 

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Valéria Almeida, que já foi fotógrafa e produtora editorial na CartaCapital, se destacou como  videorrepórter na Rede Globo. Integrando a equipe do Profissão Repórter, Valéria deixou a marca de sua participação no programa por não esconder suas emoções, estimulando a reflexão sobre até onde a neutralidade é necessária. Ao se inserir nas pautas e dividir os sentimentos com o público, a repórter recebeu o carinho do povo brasileiro.

 

Todos eles, em algum momento da carreira, se queixaram do racismo que os atingia. O enfrentamento diário, junto ao autorreconhecimento, os colocou em grandes espaços do jornalismo. Luiz Gama ficaria orgulhoso.

 

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