Assim como Gabi Oliveira, Lívia Zaruty é mulher negra e influenciadora digital. No entanto, cada uma se utiliza de uma abordagem para tratar de temas como colorismo, IBGE, negros, pretos e pardos.
Lívia é conhecida nas redes sociais pelos constantes ataques a pessoas negras de tom claro a partir de discussões sobre colorismo, por exemplo. As publicações ofensivas já foram direcionadas a pessoas públicas e pessoas anônimas, a partir de uma abordagem que criticava negros de tom claro que se identificavam como negros.
Em seu canal, Lívia Zaruty se apresenta como mulher negra, preta na cor, que se considera como mestiça. A defesa da “mestiçagem” foi um dos motivos pelos quais Gabi Oliveira decidiu gravar um vídeo sobre o comportamento e as opiniões de Lívia Zaruty.
O vídeo intitulado “VAMOS FALAR SOBRE LIVIA ZARUTY” conta com mais de 70 mil visualizações e, em muitos comentários, Gabi Oliveira recebe agradecimentos sobre a forma educada e didática com a qual trata dos mesmos temas abordados por Lívia.
O que Gabi lembra é que muitos youtubers têm tratado de colorismo e reconhecido que pessoas de pele mais claras têm mais possibilidades de ocupação dos espaços, por exemplo. Lívia Zaruty se comporta como se apenas ela tratasse deste assunto, quando esta é uma pauta presente em diferentes espaços.
Gabi Oliveira traz à tona ainda a busca de Lívia Zaruty pelo sucesso a todo custo, baseando um canal apenas na discussão sobre os tons de pele, atacando inclusive pessoas com uma grande base de fãs e aumentando seus alcances nas redes. No vídeo, a youtuber lembra ainda que não segura na mão de pessoas como Lívia ou Fernando Holiday, fazendo um paralelo às questões sociais e políticas de nosso país.
Sem mais spoilers, assistam o vídeo de Gabi. É importante trazer à tona a importância de reconhecer os privilégios das peles mais claras, mas é importante também lembrar que o termo pardo é usado também para diminuir o “impacto” de se dizer negro, independente dos tons de pele.
Gabi fez um vídeo de mais de 40 minutos de forma didática e respeitosa lembrando que não é necessário ofender as pessoas. O racismo já faz isso diariamente. A polícia sabe distinguir negros e brancos, assim como os recrutadores e tantas outras parcelas de nossa sociedade. Confira: