Michael Greene, agente do ator e produtor Chadwick Boseman, que faleceu no último dia 28 vítima de câncer de cólon, falou para o Hollywood Reporter sobre a personalidade do ator. Segundo ele e outros amigos próximos de Boseman, ele não era do tipo de reclamar, fazia de cada dia o seu melhor e estava sempre disponível para quem precisasse desabafar.
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Seu treinador e melhor amigo da faculdade, Addison Henderson, lembra um momento em que o estágio da doença de Chadwick já estava avançado e ele havia acabado de gravar cenas para Destacamento Blood e 2 Bridges e ainda assim foi até Buffalo só para acompanhar a gravação do amigo. Ele diz: “[Ele] ficou dias comigo, só para falar sobre as coisas, só para ser um bom irmão. Ele não precisava fazer aquilo, ele poderia ter ido para casa e descansado. Para mim, é algo que nunca vou esquecer.”
Greene atribui sua forma privada de viver a vida à sua mãe, que o criou para que não deixasse que as pessoas se intrometessem em sua vida. Poucas pessoas sabiam de sua doença. Ele gravou diversos filmes sem dividir sequer com as pessoas com quem estava contracenando. “Ele era um pessoa muito, muito privada”, relembra.
Greene também fala sobre o propósito de Chadwick de promover imagens positivas a respeito de pessoas negras e que sempre se certificava de que havia integridade, ética e moral em seus trabalhos. Além disso, o modo como seu trabalho afetaria sua comunidade era uma questão central.
Ele relembra que, certa vez, o ator se recusou a emprestar sua imagem para uma empresa de bebidas, dizendo: “Não posso, porque como posso mostrar para crianças negras e crianças de cor que elas podem ser super heróis e depois fazer isso?”.
Ele também diz que Chadwick recebeu uma oferta para atuar em um filme com a atriz Tessa Thompson sobre duas pessoas escravizadas e disse “Eu não quero perpetuar a escravidão. Não vamos continuar a perpetuar o estereótipos.”