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terça-feira, 03 outubro 2023
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“Moonlight: Sob a Luz do Luar” estreia hoje!

 

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Estreia hoje o filme que venceu o Globo de Ouro como melhor drama, melhor filme, melhor diretor, melhor ator coadjuvante pela National Society of Film Critics e melhor direção de fotografia. Indicado ainda a oito Oscar, “Moonlight: Sob a Luz do Luar” promete encantar o coração dos brasileiros.

Bem pertinho da cerimônia do Oscar, que acontece no próximo domingo (26) – e que, em sua 89ª edição, finalmente contemplou o público negro -, chega às salas de cinema o filme que conta, em três estágios da vida, a história de um homem negro e homossexual. Filho de uma dependente química, o protagonista vive na periferia de Miami, quando o crack está em alta.

O contexto no qual se insere o personagem influi em sua tomada de decisões. Em alguns momentos, Chiron se perde um pouco de si e também do mundo. Isso tudo porque sofreu com o bullying durante a época escolar e cresceu introspectivo, sem ainda entender o que sentia por seu melhor amigo. 

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Mahershala Ali, que protagoniza um homem “fora da lei” que pode ser atencioso enquanto figura paterna para Chiron, e que tem contribuído para o cinema de forma marcante e verdadeira, fez um lindo discurso no SAG Awards sobre o que aprendeu ao fazer parte do filme:

“O que aprendi em ‘Moonlight’  foi o que acontece quando se persegue pessoas: elas se resguardam. E o que foi mais gratificante em ter a oportunidade de interpretar Juan, foi poder ser um homem que viu um garoto se resguardar como resultado da perseguição de seu povo e ter a chance de reerguê-lo, e dizer a ele que ele importava. Que estava tudo bem e aceitá-lo. E eu espero que façamos um trabalho melhor agora. Nós ficamos presos nos detalhes que nos fazem diferentes mas eu acho que existem duas maneiras de ver isso: as características que tornam a pessoa única, ou ir à guerra contra uma dessas características. Dizer que essa pessoa é diferente de mim, ‘não gosto de você então vamos brigar’. Minha mãe é pastora. Eu sou muçulmano. Ela não ficou muito feliz quando liguei para ela dizendo que tinha me convertido, 17 anos atrás. Mas vou dizer uma coisa. Colocamos isso de lado. Eu fui capaz de vê-la e ela foi capaz de me ver. Nós nos amamos, o amor cresceu. E aquilo se tornou só um detalhe […]” 

Não é preciso dizer mais nada.

 

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