A comunidade internacional do cinema se mobiliza para pedir a soltura imediata do cineasta sudanês Hajooj Kuka e mais quatro artistas presos na noite do dia 17 de setembro em Cartum, capital do Sudão. Desde então, representantes dos festivais de Berlim, Roterdã e Toronto e outras instituições já declararam apoio ao diretor dos longas “aKasha” (2018) e “Beats of the Antonov” (2014).
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Os cinco civis foram condenados a dois meses de prisão e mais uma multa de 90 dólares por acusação de “poluição sonora”, que aconteceu durante o ensaio de um espetáculo de teatro no espaço Civic Lab, onde artistas e ativistas costumam se reunir para produzir arte.
Premiado nos festivais de Durban e Toronto, Hajooj Kuka traz um olhar sensível e crítico sobre o conflito civil do Sudão. Este ano, Kuka tornou-se membro da Academia de Hollywood. Seu trabalho mais recente, o inédito “aKasha” estará disponível entre os dias 24 e 30 de setembro na programação do Cine África. O evento brasileiro também se manifestou a favor do cineasta em suas redes sociais.