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terça-feira, 03 outubro 2023
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68 anos de Afoxé Filhos de Gandhy

Foto: Reprodução
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O Afoxé Filhos de Gandhy, considerado o primeiro bloco afro do carnaval brasileiro, completa 68 anos.  Fundado em 18 de fevereiro de 1949, pelos homens encarregados de organizar ou descarregar as cargas dos navios no porto de Salvador, o grupo tem como patrono líder político-religioso o indiano Mahatma Gandhi.

Segundo a Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana, de Nei Lopes, afoxé tem origem no iorubá àfose, que significa “encantação” ou “palavra eficaz”, respondendo ainda ao afro-cubano afoché, que representa “pó mágico” ou “enfeitiçar com pó”. Na prática, o nome é dado ao cortejo carnavalesco de adeptos da tradição dos orixás, também chamado “candomblé de rua”.

Os afoxés surgiram na Bahia aproximadamente em 1835, não como bloco, mas como expressão religiosa. Os cortejos eram autorizados pelos pais e pelas mães de santo, e quase sempre sofriam perseguição policial e reprovação da igreja católica. Com a fundação do mais popular dos grupos de afoxé, o Afoxé Filhos de Gandhy, a situação foi acalmada, possibilitando até o surgimento de outros blocos afros.

Foto: Reprodução
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Composto apenas por homens, todos igualmente fantasiados com turbante branco, alpargatas brancas, meias azuis, faixa azul e branca, enquanto os colares, azul e branco, reverenciam orixás. Nos pés, sandálias, meias brancas e faixas ou alpargatas brancas. As composições são, quase sempre, cantadas em línguas africanas como iorubá, gêgê ou nagô, e tocadas por agogôs e atabaques. A ideia é disseminar paz e reverenciar o axé.

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