Na última sexta-feira (17), Arlindo Cruz foi internado e mantido em coma induzido depois de sofrer um AVC. O artista recebe acompanhamento de especialistas num Centro de Terapia Intensiva (CTI) da Casa de Saúde São José, na Zona Sul do Rio de Janeiro. De acordo com entrevistas da esposa às grandes mídias, o cantor tem reagido bem ao tratamento e a expectativa é que, aos poucos, a sedação a que ele foi submetido seja reduzida.
Arlindo recebeu, aos sete anos, o seu maior presente: um cavaquinho. Poucos anos depois, já tocava de ouvido várias canções, até que entrou para a escola Flor do Méier, onde estudou teoria, solfejo e violão clássico durante dois anos. É por isso que é ele um dos grandes mestres do samba. Foi nessa mesma época que começou a ganhar dinheiro com música, principalmente tocando um cavaquinho… provavelmente não mais aquele, o primeiro.
Aos 15 anos de idade, se mudou para Minas Gerais para estudar na Aeronáutica, onde passou a cantar o homem que ganharia festivais em Barbacena e Poços de Caldas. Quando deixou a escola preparatória, voltou a cantar e tocar ao lado de grandes nomes do samba, talvez sem saber que também já era referência aos mestres. Era um grande compositor. Hoje, um dos maiores que o país verde-e-amarelo já viu.
A narrativa de sua história quis, agora, dar um pequeno susto no povo brasileiro, quando correu a notícia sobre a saúde de quem o lugar é cercado de luta e suor, esperança num mundo melhor. Todo o Brasil compartilha desse lugar com Arlindo Cruz e aguarda, ansiosamente, as melhoras do compositor. Nessa hora, sem dúvidas, teremos cerveja pra comemorar. Que Arlindo esteja de volta em breve para provar da vida e provar à vida o mais doce mel. O show tem que continuar!