Que a Beyoncé nunca decepciona, isso não é novidade para ninguém. Ela tem a incrível capacidade de se reinventar e sempre nos surpreender. Seu lançamento mais atual, Black Is King, que foi lançado ontem (31), é uma surra de representatividade e empoderamento. Eu nunca me senti tão representado e feliz assistindo algo como me senti vendo Black Is King.
O filme traz cultura, poder e muito amor ao povo preto. E é exatamente isso que o torna incrível e único. É uma produção que, com toda certeza, vai mudar a vida e a visão de muitas pessoas negras. Cada música, cada dança e cada referência à cultura africana foi de extrema importância para trazer a perfeição que Black Is King mostra.
Beyoncé conseguiu mostrar através de um álbum visual que nunca estaremos preparados para os lançamentos dela. A cantora conseguiu atingir outro nível na cultura pop e mostrou que, quando achamos que Beyoncé se superou, ela chega pra provar que estamos errados. O filme é, sem sombra de dúvidas, o melhor lançamento de 2020 até o momento.
Além de toda a representatividade na letra das músicas, a Beyoncé surpreende também com suas roupas. Nada além da perfeição. O momento mais marcante, pra mim, é durante a música Bigger. “Se você se sentir insignificante, é melhor pensar novamente. Porque você é parte de algo muito maior. Não apenas uma partícula no universo, não apenas algumas palavras em um versículo da bíblia. Você é a palavra viva. Ah, você é parte de algo muito maior. Maior que você, maior que nós”.
“Black Is King é um filme musical e álbum visual de 2020 dirigido, escrito e produzido por Beyoncé. O filme serve como um companheiro visual para o álbum de 2019 The Lion King: The Gift, um álbum com curadoria de Beyoncé para o remake de 2019 de The Lion King.”
Black Is King tem 100% de aprovação na Rotten Tomatoes com 24 críticas e 81 pontos no Metacritic, os dois maiores sites de crítica. Ele ainda não está disponível no Brasil – de formas legais. O lançamento aconteceu ontem, no Disney+, que ainda não está disponível por aqui.