Produzida pela Iracema Rosa Filmes, em parceria com o canal A&E, Desaparecidos é uma série de grande sucesso. A primeira temporada foi a produção factual (não ficção) mais assistida do A&E e uma das três maiores audiências do canal durante meses. “É uma produção com um papel social sério e relevante. Em todos os episódios temos dois casos: um em aberto, que queremos muito ajudar a solucionar, e o outro encontrado, o que nos enche de esperanças. É maravilhoso fazer um programa tão do bem”, conta Krishna Mahon, diretora de Conteúdo Original do grupo A&E / History.
Assim como na temporada anterior, a série traz em cada episódio dois casos de pessoas que sumiram sem deixar rastro. Depoimentos de policiais, investigadores, amigos e parentes dos desaparecidos, além de dramatização, mostram a luta dos familiares que nunca perdem a esperança de encontrar seus entes queridos. No final do programa, o telespectador saberá qual deles foi solucionado e quem foi encontrado. Além disso, é divulgado um telefone de contato, para que os telespectadores deem informações e possam colaborar para solucionar o caso que ainda está em aberto.
Durante a produção desta segunda temporada, que levou aproximadamente um ano e incluiu viagens internacionais, descobriu-se a existência de mais de três mil casos de crianças brasileiras levadas a Israel por uma rede de tráfico de bebês na década de 1980. O tema deu origem a uma terceira temporada especial, dedicada somente aos casos de brasileiros levados para esse país e que será lançada no ano que vem.
Entre os outros casos da nova leva de inéditos, desta segunda temporada que estreia nesta quarta, dia 25 de Outubro, há a história de Sílvio. Natural de Santos – SP e desaparecido há quatro anos, foi localizado no Espirito Santo, graças a uma foto colocada em um caminhão, como parte da ação social de uma transportadora, a Braspress. A segunda temporada traz ainda casos como o de um bebê raptado na maternidade e o caso de um rapaz carioca, desaparecido desde 1986, e localizado no ano passado, em Minas Gerais.
Segundo Anderson Jesus, criador do TNM, produtor e diretor de Desaparecidos, o desaparecimento de pessoas está ligado diretamente a questões sociais. A maior parte dos desaparecimentos acontecem com famílias periférica e negras.
O grande diferencial da nova temporada são os casos internacionais (Israel, Peru e França, entre eles), envolvendo brasileiros. Além disso, desta vez, a série mostra os casos também pela perspectiva das pessoas que procuram suas famílias. “São muitos casos fortes e impactantes, como o da Isabella, por exemplo, que voltou ao Brasil depois de ter sido traficada para adoção ilegal na França, que a produção viabilizou o teste de DNA e o reencontro dela com a família no Brasil. Outros casos são mais comuns e envolvem pessoas com problemas mentais ou uso de drogas”, completa.
Este é um dos casos com final feliz que serão apresentados na segunda temporada de Desaparecidos, que estreia no A&E nesta quarta.
A pré-estreia da série aconteceu em um evento fechado para jornalista e convidados, na Faculdade Belas Artes em São Paulo, nesta segunda feira, dia 23, e contou com parte da equipe de produção do programa, além de autoridades e mães de pessoas desaparecidas.
Ficha técnica:
Direção e Produção Executiva: Anderson Jesus
Produção: Nidia Gabrielelle e Vanessa Sudré:
Direção de Fotografia: Michel Souza
Assistente de direção: Luanda Moraes
Direção de Arte: Nídia Gabrielle e Nádia Letícia
Edição: Michel Souza e André Rocha
Figurino: Gaabe Damaceno
Assistente de Produção: Thamy Tymotheo:
Roteiros: Eduardo Maranhão / Anderson Jesus / Renzo Mora / Belise Mofeoli
Videografismo e Motion Graphic: Hel Souza
Locução: Letícia Scarpa
Casting: Agnaldo Baliza e Simone Tymotheo