Criada em 2002 por Gal Martins, atriz, dançarina e coreógrafa, a Cia. Sansacroma tem como partida as poéticas e políticas do corpo negro. Bem como o própria Sansacroma, gavião protetor das crianças sul africanas nos massacres provocados durante o Aparheid, conforme reza a lenda local, a Cia. busca proteger a história e ancestralidade do corpo negro.
É assim que a Cia. Sansacroma faz mais um aniversário. Carregando liberdade de movimento e harmonia. Marcado pela Dança da Indignação, processo criativo cujo conceito vem de sua fundadora, uma mulher negra, o grupo comemora mais um ano com uma série de eventos em três unidades do Sesc: Ipiranga, Campo Limpo e Belenzinho.
De fevereiro a maio de 2018, espetáculos, debater e workshops são a velinha desse bolo! Confira as atividades no Sesc Ipiranga, Rua Bom Pastor, 822.
“15 anos da Cia. Sansacroma – Projeto Fricções, de 22 de fevereiro a 01 de março”
Serviço:
Dia 24 de fevereiro, sábado, das 17h às 18h30
Redes de Indignação, (grátis)
O encontro propõe a troca de indignações: conversas e apresentação de possibilidades e concepções do corpo e dos movimentos para compor uma obra. COM NAVE GRIS CIA CÊNICA, FRAGMENTO URBANO E CIA SANSACROMA
Local: Teatro (20 vagas). Inscrições: Na central de atendimento da unidade e online. Para inscrição online, envie um e-mail para: [email protected] , com Nome da oficina ou curso, seu nome completo, data de nascimento, CPF, RG, e número de matrícula da credencial Sesc.
Espetáculo “Rebanho”, 24 de fevereiro às 21h e 25 de fevereiro às 18h
Preços: de R$ 6,00 a R$ 20,00
Composto por cinco solos, o espetáculo expõe uma recusa à submissão além do ato em afirmar a existência, sendo assim, resistir o próprio ato de criar.
Ficha técnica
Direção: Gal Martins
Assistente de Direção: Djalma Moura
Intérpretes Criadores: Djalma Moura, Malu Avelar, Ciça Coutinho, Flip Couto, Aysha
Nascimento e Érico Santos
Trilha Sonora: Melvin Santana, Uribe Teófilo e Danilo Santana
Técnico de Audio: Danilo Santana
Concepção e Operação de Luz: Piu Dominó
Orientação de Pesquisa: Rodrigo Reis
Preparador Corporal: Djalma Moura
Produção: Maria Fernanda Carmo e João Simões
Local: Teatro (136 lugares).
“Plataforma Rebanho”, Cia. Sansacroma (27 de fevereiro a 02 de março)
Terça, quarta, quinta, sexta, 18h às 21h e dia 03 das 14h às 17h (grátis)
A plataforma de criação “Rebanho” é um espaço destinado à experimentação, desenvolvimento e demonstração de criações de processos individuais de artistas, a partir da vivência da aplicação dos procedimentos presentes na estrutura da pesquisa de linguagem A DANÇA DA INDIGNAÇÃO, estruturada pela Cia Sansacroma.
Cada um dos participantes poderá explorar situações, reflexos e contaminações diversas por meio do processo de encontro com o seu corpo indignado; e poderá refletir e experienciar sobre essa poética, que passa por estímulos e vivências pessoais, afeta seu estado cênico, criando uma intersecção entre arte e vida.
O nome Rebanho refere-se à pesquisa baseada no devir animal, onde foi pesquisado o arquétipo do Búfalo, animal de forte potência e significados voltados à coletividade, à força e à ancestralidade.
Inscrições: Na central de atendimento da unidade e online. Para inscrição online, envie um e-mail para: [email protected] , com Nome da oficina ou curso, seu nome completo, data de nascimento, CPF, RG, e número de matrícula da credencial Sesc.
Mediação: Gal Martins e Djalma Moura
Local: Sala 2
Mostra de Processos – Primeiro Fórum de Criação Convivial
1 de março das 21h às 23h (Grátis)
Com Conrado Carmven, Aysha Nascimento, Bruno Coelho, Wellington All, Inessa Silva, Piu Dominó, Paula Salles, Luiza Meira, Kako Arancibia, Malu Avelar, Urubatan Miranda, Jo Pereira e Deise de Brito. 14 artistas independentes, de várias regiões e periferias, compartilham seus processos e metodologia de criação intitulada “Dança da Indignação”, linha de pesquisa da Cia Sansacroma.
- A proposta foi de encontrar estratégias de aproximar esses artistas, entre eles jovens, acadêmicos, docentes, bailarinos e atores, mulheres, homens, negros, brancas, bichas, lésbicas e héteros, à metodologia que permeiam as criações artísticas-politicas e sociais enquanto (re)existência no cenário da dança negra paulistana.
Aqui pretende-se compartilhar com o público o processo de seis desses artistas, ato necessário na medida em que os mesmos se tornam protagonistas de seus processos e precisam compreender na troca e na relação com o outro, os impactos, transformações, fragilidades e potências do que foi construído.
O objetivo aqui é a subversão dos modos de existência, se anteriormente desejávamos o afago para gerar um espaço seguro entre as parcerias, dessa vez o desejo é de gerar energia vital para combatermos os medos, as ameaças, as invisibilidades e os silenciamentos com danças urgentes, furiosas e indignadas.
Local: Teatro. Retirada de ingressos com 1 hora de antecedência na bilheteria.