Diretora de KURINGA, espaço para o Teatro Oprimido em Berlim, do grupo Madalena-Berlin e de Companhia Teatral Together Internactional – cooperação entre organizações de sete países europeus, Bárbara Santos foi a primeira mulher negra a publicar um livro teórico sobre Teatro do Oprimido e agora publica também “Percursos Estéticos”, a primeira obra sobre o tema voltado às mulheres negras e latinas.
Socióloga por formação, a artista-ativista passou 28 anos vivendo e pesquisando o “Teatro do Oprimido” ao lado de Augusto Boal, o criador do método, que faleceu em 2009. Bárbara notou que desde a morte de Boal, diferentes formas de formação, articulação política e atuação em rede baseadas nos exercícios e técnicas do dramaturgo deram origem ao que chama de “Estética do Oprimido”.
No livro, com lançamentos em Belo Horizonte, São Paulo e Salvador, a pesquisadora reúne contos, poemas e exercícios que desenvolveu ao longo de quase uma década de pesquisa e direção artística de grupos teatrais formados por mulheres negras, latinas e imigrantes na Alemanha, como uma extensão de sua primeira obra “TEATRO DO OPRIMIDO, Raízes e Asas: uma teoria da práxis”.
Publicado pela padê editorial, criada pelas poetas Tatiana Nascimento e Bárbara Esmênia, ancoradas na premissa “faça você mesmo”, “Percursos Estéticos” tem seu primeiro lançamento em 16 de julho, em São Paulo.
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