Como em todos os anos, aconteceu neste domingo a 66ª edição do concurso Miss Universo em Las Vegas. Em uma noite de muito glamour, o evento contou com a apresentação de mais de 80 mulheres representando seus países, passando por diversas provas eliminatórias. As participantes são avaliadas pelo porte, elegância, segurança, engajamento e inteligência. Mas, apesar da inegável beleza de todas as participantes, nós aqui do TNM somos como o Julius, pai do Chris, torcemos por negros até em disputa de palitinho e 2×1. Nossa atenção foi chamada para a beleza naturalmente negra da jamaicana Davina Bennet de 21 anos, uma das mais novas da competição. Ela até pode não ter sido campeã – ficou em terceiro lugar -, mas Davina Bennet era, sem dúvidas, a mais deslumbrante entre as 80. Davina se saiu muito bem nas perguntas finais sobre ataques e abusos sexuais, e chegou a ficar entre as três que passaram para a etapa final do concurso. Ela, que trabalha com deficientes auditivos de seu país, disse que, caso vencesse o concurso, usaria sua plataforma enquanto miss para levar ao mundo a conscientização para questões de inclusão de deficientes auditivos. Misses tem como elemento de avaliação o seu comprometimento e envolvimento com causas sociais.
Desde o inicio do concurso foi possível perceber a força das candidatas da Colômbia, África do Sul, Estados Unidos e Venezuela, mas na reta final Davina começou também a chamar atenção de todos. A brasileira Monalysa Alcântara chegou a ficar entre as dez finalistas mas, como a americana, não foi adiante. Quando ficou entre as três finalistas, a jamaicana claramente passou a ser preferida e se saiu muito bem nas apresentações finais. No traje de gala, o último da competição e de escolha da participante, a jamaicana estava deslumbrante quando surgiu com um vestido amarelo, cravejado de pedras, que foi muito criticado pelos “especialistas” na transmissão pela TV, mas que combinou demais com seu corpo e o tom acentuado de sua pele.
Davina é a quarta mulher da Jamaica a concorrer ao Miss Universo. Sanneta Myrie concorreu em 2015 e foi a primeira mulher a competir usando dreadlocks, conquistando o 5 lugar. Davina exibiu um black-power exuberante e, apesar da beleza natural e deslumbrante da jamaicana, infelizmente a coroa ficou com a Sul Africana – branca – Demi-Leigh Nel-Peters, sob vaias da plateia. Davina pode ter ficado com o “posto” de terceira mulher mais bonita do mundo, mas a partir de agora estará sempre em primeiro lugar em nossos corações.
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