No último sábado, 13 de maio, foi lançado o documentário que vem questionar a estrutura racista da sociedade e denunciar o quanto um vocabulário pode contribuir para a lógica racista. 13 de maio foi dia de abolição, mas não de liberdade – daí o motivo da escolha da data, para mostrar que nós, negros, não estamos livres do racismo que prende e marginaliza. Por isso, a luta cotidiana é tão importante.
O documentário foi realizado pelo Levante Curitiba e Região Metropolitana e tem 15 minutos de duração. Neste filme, há a entrevista de cinco pessoas com diferentes histórias que ajudam a ressignificar as expressões racistas. No laçamento oficial o Levante organizou o Jogo dos privilégios, a ser jogado antes da exibição. O projeto explica em sua página na rede social como foi a experiência: “Por meio de perguntas e respostas, os participantes foram se movimentado dentro do espaço e percebendo as opressões a que estão submetidos e os privilégios que desfrutam dentro desta sociedade patriarcal: machista, racista, lgbtfóbica.”
O Projeto audiovisual conta com três atos: No primeiro ato são usadas imagens de publicações, reportagens, livros, como denúncia das expressões racistas. O segundo ato surpreende com entrevista de 5 convidados a quem possa ferir este tipo de expressões. E a partir de seus locais de fala, suas visões de mundo, nos mostram o quão prejudiciais podem ser estas expressões. E, para fechar com chave de ouro, o terceiro ato mostra como pequenas atitudes cotidianas podem ressignificar as expressões racistas tão comumente faladas.