Ao contrário do que vemos por aí, o correto seria ter o máximo de diversidade nas empresas, inclusive nas lideranças. O último relatório da Companhia Mc Kinsey, em 2015, chamado Diversity Matters [A Diversidade é importante] trouxe como resultado a diferença orçamental entre as empresas que possuem e as que não possuem diversidade de gênero ou étnica. Esse levantamento mostrou que empresas que têm diversidade de gênero têm 15% mais probabilidade de aumento na performance financeira e as que têm diversidade étnica podem ter aumento de 35%.
A pesquisa ainda aponta que nos Estados Unidos a relação entre diversidade e sucesso da empresa está tão interligada que para cada 10% de aumento na diversidade racial e étnica dos executivos seniores, o lucro aumenta 0,8%. Portanto, dar oportunidade para negros ocuparem cargos de liderança é questão de igualdade e representatividade que o público consumidor do produto vai reconhecer e até mesmo aumentar em quantidade e engajamento com a marca.
O mesmo vale para todos os tipos de diversidade como pessoas deficientes, fora dos padrões impostos de beleza, LGBT, entre outros. Ver uma empresa diversa, é ganhar a simpatia de quem é diverso, de quem não se vê nos produtos que consomem. E é claro que o material midiático da empresa precisa ser diverso, mas também, e tão importante quanto, é necessário ter diversidade nos cargos superiores! Há pessoas competentes sendo boicotadas por não pertencerem ao padrão eurocentrado que se encontra nos poderes. Esperamos [e lutamos para] que um dia essa realidade mude!
