Sensação dos anos 90, o grupo Fat Family foi anunciado na última quinta-feira (20), como uma das atrações do BATEKOO Festival, o maior festival de música proposto por e para comunidade negra, afro-diaspórica e LGBTQIAP+ do Brasil, que vai acontecer no dia 10 de dezembro, na Neo Química Arena. Sob o lema ‘A gente não quer ser assistido, a gente quer se assistir’, a organização do evento promete mais de 16 horas de festival, com mais de 20 atrações. O evento, que já havia anunciado a participação do cantor baiano Kannalha, deseja ressaltar nomes emergentes de diferentes cidades do Brasil e apresentar a um grande público uma série de artistas que ainda não estiveram presentes em lines de grandes festivais.
Criado em 1998, o grupo Fat Family era formado inicialmente por sete irmãos: Sidney, Celinho, Celinha, Simone, Suzete, Kátia e Deise. Sueli, a oitava integrante entrou no grupo a partir do segundo álbum da banda em 1999. O grupo, que participou de diversos programas de televisão no final dos anos 90, tendo como inspiração grupos vocais norte-americanos, também ficou conhecido pela tradicional coreografia do pescoço, que fãs imitam até hoje. O grupo que passou por altos e baixos, incluindo as perdas de Deise e Sidney, atualmente é composto por Simone, Suzete e Kátia, que retornaram ao cenário musical por conta dos inúmeros pedidos de fãs. Se preparando para iniciar uma turnê, em comemoração aos 25 anos do Fat Family, a banda promete levar um repertório recheado de sucessos para colocar o público do BATEKOO Festival para dançar, cantar e mexer o pescoço.
Além de Fat Family e Kannalha, outras atrações do line-up, com foco em potências pretas brasileiras, vão ser anunciadas em breve e a pré-venda dos ingressos está aberta exclusivamente pela plataforma Shotgun.
Sobre a BATEKOO
A BATEKOO é a maior plataforma pensando e propondo entretenimento, cultura e informação por e para a juventude urbana, negra e LGBT+ do Brasil. Criada em 2014 em Salvador, a BATEKOO tornou-se um manifesto do movimento negro e LGBTQIA+, principalmente entre jovens que vivem nas periferias. Hoje são uma plataforma de entretenimento, empreendedorismo e culturas negras, periféricas e LGBTI+ com foco nas juventudes urbanas. Muito além de uma celebração, é um polo de conexão entre jovens inquietos, que buscam propor narrativas contra-hegemônicas e transformações sociais no cenário cultural brasileiro.