No dia 12/01, o Banco Afro lançará o programa Rede do Bem, que já tem a Suvinil e a Madeira do Leo como parceiros no projeto. A ideia é impactar socialmente a comunidade negra, parda, refugiada e indigena. Os beneficiários recebem aporte financeiro através do cartão de crédito do Banco Afro e podem utilizá-lo em estabelecimentos alimentícios e farmácias.
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O banco oferece soluções financeiras com foco na representatividade para a comunidade preta. Em três meses o Banco Afro teve um aumento de 600% na abertura de novas contas e a meta para 2021 é chegar a 1 milhão de contas.
Em três meses, o Banco Afro teve um aumento de 600% na abertura de novas contas (hoje são 30 mil) e a meta para 2021 é chegar a 1 milhão de contas. A rede do bem já impactou 21.776 pintores e pintoras e mais de 8 mil beneficiários diretos e indiretos, entre dependentes e familiares que receberam auxílio financeiro. Foram arrecadados cerca de 5 milhões de reais, entre os 110 doadores que fecharam parceria através da iniciativa do Banco Afro e eles pretendem arrecadar 100 milhões de reais em 2021.
Ao se posicionar como uma Fintech de impacto social e não como um banco em sua tradicionalidade apenas, o Banco Afro não apresenta uma visão financeira enraizada por entender que o resultado gerado tem mais peso e valor dentro da cadeia de monetização. Ou seja, sua atuação baseia-se mais no bem-estar social que no lucro. E, ao considerar seu porte enquanto empresa, há a conscientização de que a lucratividade ganha sentido desde que o objetivo seja ampliar os ganhos para dividi-los dentro da comunidade de acordo com os projetos articulados pelo banco.
O Banco Afro se coloca no lugar do público e, por entender que a maioria não é bancarizado e que muitos sequer têm acesso à tecnologia, usa da empatia para oferecer facilidade e as menores tarifas possíveis. Dentre os produtos disponibilizados, há: a conta digital – com processo simples e rápido de abertura -; crédito e microcrédito; meios de pagamento com criação de rede de distribuidores de maquininhas a partir do crescimento comunitário e articulação em rede; tecnologia para o terceiro setor onde oferece serviços financeiros de distribuição de renda para comunidades e o BAAS, que é o acesso à tecnologia inclusiva e amigável.
Hoje, além dos produtos discriminados, o Banco Afro é um e-wallet de pagamento pois oferece serviços financeiros como, cash in (forma de colocar dinheiro na conta) via depósito, cash out (forma de retirada do dinheiro), pagamento de conta, recarga de celular, TED e transferência entre pessoas – peer to peer. Em breve, haverá liberação de cash in via boleto e cartão de crédito e a inclusão de novas funcionalidades como voucher, recarga de uber, metrô e afins.