O protagonismo no RAP foi, por muito tempo, masculino. Mas essa fase é passado! Tem muita mulher empoderada mandando suas rimas para enaltecer a cultura do Hip Hop. Por isso, a gente preparou esse post com algumas manas do RAP que a gente ama. Acompanhe com a gente as maiores rappers da cena. Máximo respeito.
Priscilla Fenics
A gaúcha que morou, por muito tempo, na Cidade de Deus, RJ, tem seu nome inspirado na força do lendário pássaro da mitologia, a Fênix. Mas a rapper faz mais que se levantar em meio às cinzas, ela também proporciona essa superação a seu público, através de composições como “Só a gente sabe”. Com um clipe que retrata a realidade de quem vive às margens da sociedade, Priscilla conta experiências que só quem é da rua conhece.
Luana Hansen
Não é a primeira vez que a gente fala de Luana aqui no TNM. Mulher, negra, periférica e lésbica, a rapper, que já foi jogadora de futebol profissional, não tolera preconceitos: já fez até música em resposta a outras para colocar as pessoas em seu devido lugar. Luana Hansen, com mais de 10 anos de carreira, entrou na cena do RAP quando percebeu que os manos só aceitavam mulheres para backing vocal.
Preta-Rara
Preta-Rara, ou Joyce Fernandes, começou cedo a escrever poesia: aos 12 anos de idade já retratava no papel sua arte. Ouviu, desde cedo, seu pai dizendo que mulher não podia cantar RAP, porque não tinha voz de peso como a de homem. Por fim, o pai da Preta-Rara deve ter mesmo mudado de opinião. De Santos, foi da igreja para os palcos da vida, para bradar contra o racismo e o machismo.
Amanda Moraes
Se você acredita na crítica social com aquela pegada soul que arrepia a espinha, então você precisa ouvir Amanda Moraes. Com uma rouquidão singular, Amanda é mais um pingo negro revelado no RAP. Lançado no mês passado, o clipe de “Pingo Negro” imprime, na imagem, a mesma sensibilidade que a rapper retrata na voz: o som foi composto quando a cantora foi expulsa da ocupação em que vivia.
E aí, quem mais tem que fazer parte dessa lista?