Na última quinta-feira (05), Patrícia Santos, especialista em carreira e sócia-fundadora da EmpregueAfro, publicou em seu Facebook um vídeo denunciando o racismo que seu filho de apenas 8 anos sofreu.
Na publicação, Patrícia explicou ter recebido uma ligação de uma senhora que trabalha com ela, contando que seu filho tinha sido chamado de macaco.
Aos prantos, a especialista em RH contou ainda que essa não é a primeira vez: Mateus foi vítima de racismo por três vezes, mesmo que Patrícia tenha ido à escola e conversado com a professora, a diretora e o coordenador.
Num dos episódios, Mateus disse à mãe que uma professora substituta havia culpado os negros pela escravidão durante uma aula. Mais uma vez, Patrícia foi até a instituição.
Inconformada, durante o vídeo, a fundadora da EmpregueAfro questiona qual é a educação que nossos filhos têm recebido. Esta é a mesma pergunta que uma parcela da sociedade se faz ao ouvir histórias como as de Mateus.
Infelizmente, ele não foi a primeira criança a sofrer racismo dentro de uma instituição de ensino que deveria primar pelo respeito às diferenças.
Mais uma criança negra cresce traumatizada por um racismo que insistem em dizer que não existe quando, na verdade, se manifesta de diferentes formas e em diferentes momentos da vida.
Até quando nossas crianças crescerão aprendendo que não são suficientes por causa de sua cor da pele?
