Jacqueline (Jackie) Joyner-Kersee, eleita pela Sports Illustrated a maior atleta feminina do século vinte, nasceu em East St. Louis, na cidade de Illinois. A norte-americana negra cresceu praticando esportes, desde dança até voleibol. Jackie treinava com seu irmão Al, outro atleta bem sucedido, que ganhou medalha de ouro no salto triplo nas Olimpíadas de 1984.
Jackie começou a corrida no mundo esportivo aos 14 anos de idade, onde já se destacava no campeonato júnior. Mas antes de se dedicar ao atletismo, ela se destacou no basquete, esporte que inclusive garantiu sua bolsa na faculdade. Lá, a esportista foi eleita uma das melhores jogadoras da categoria.
Em 1984, Jacqueline recebeu uma proposta: ser treinada para os Jogos Olímpicos. Embora o preparo não fosse enquanto jogadora de basquete, a atleta aceitou. Foi assim que em 1984, Jogos Olímpicos de Verão, ganhou medalha de prata no heptatlo, uma complexa prova composta de sete modalidades do atletismo, praticada por mulheres.
Depois da faculdade, então, Jackie mudou o foco. Atletismo era o novo esporte do coração. Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1988, em Seul, a esportista foi ouro no salto em distância e no heptatlo. Em 1992, mais uma vez ganhou o ouro no heptatlo e a medalha de bronze no salto em distância.
No final de sua carreira olímpica Jackie ganhou 6 medalhas, incluindo 3 medalhas de ouro. Ela também ganhou 4 medalhas de ouro nos Campeonatos Mundiais. Além disso, a maior atleta do século vinte escreveu dois livros, A Woman’s Place e A Kind of Grace, uma autobiografia. Joyner-Kersee, vencedora do Jesse Owens Award em 1986 e 1987, foi a primeira mulher a marcar mais de 7.000 pontos no evento de heptatlo.