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quarta-feira, 22 novembro 2023
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Primeira neurocirurgiã negra residente da Universidade Johns Hopkins

 

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Nas três décadas em que o departamento de neurocirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins – o primeiro centro de pesquisa dos EUA – aceitou moradores, nunca houve uma mulher negra ocupando as fileiras. Finalmente essa realidade mudou: Nancy Abu-Bonsrah é a primeira neurocirurgiã negra residente da universidade.

A instituição, localizada em Washington, realiza o segundo melhor programa de residência do país e aceita, no máximo, cinco candidatos à participação. Abu-Bonsrah viveu na Gana, país da África ocidental, até os 15 anos de idade onde, inclusive, foi atendida pelos médicos formados na Universidade Johns Hopkins.

Em entrevista a um site norte-americano, a neurocirurgiã afirmou o desejo de voltar à Gana ao longo de sua carreira para ajudar na construção de infra-estruturas cirúrgicas sustentáveis, em que a população possa ser atendida e cuidada. “Eu quero ser lembrada por servir a minha comunidade, seja por meio da prestação de cuidados cirúrgicos de qualidade ou ajudando a orientar a próxima geração de cirurgiões”, declarou a mulher negra que, além da carta de aceitação, recebeu ainda outra surpresa: seu marido, Kwabena Yamoah, também foi aceito em um programa de residência da mesma universidade.

Nancy Abu-Bonsrah e seu esposo, Kwabena Yamoah. Foto: Reprodução
Nancy Abu-Bonsrah e seu esposo, Kwabena Yamoah. Foto: Reprodução

 

 

 

É por histórias assim que a população negra permanece lutando, pela inserção de quem vem dos espaços marginalizados e que tem o desejo de melhorá-los, valorizando suas raízes. Que Nancy seja a primeira de muitas mulheres negras neurocirurgiãs residentes na universidade. Pela ocupação dos espaços!

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