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domingo, 18 fevereiro 2024
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‘Magadi’: da mutilação à proteção

‘Magadi’ é um ensaio fotográfico sobre um grupo de mulheres que, provavelmente um dia circuncidadas, passaram a circuncidar as jovens quenianas, mas encontraram um meio alternativo de sobrevivência: a moda étnica. Hoje, não mais fazem parte da cultura da mutilação genital. Pelo contrário, as mulheres que vivem nas vastas planícies do lago Magadi agora abrigam as jovens meninas que escapam do casamento precoce e as ensinam estilo, design de moda, estampagem e modelagem, tanto em métricas locais quanto internacionais.

Conhecido como o largo-cor-de-rosa, o Lago Magadi se localiza no Grande Vale do Rift, sul do Quênia e é composto por uma solução salina, talvez das lágrimas de quem foi mutilada. Mas dizem que a água nem sempre foi salgada: milhares de anos atrás, a bacia era de água doce com muitos peixes. Hoje restam sal e os moradores ao leste do lago, cerca de mil pessoas.

Produzido por Kevin Abraham, o projeto teve Paul Kyalo como assistente de estilo, Valary Mdeizi na maquiagem artística, Richard Kinyua & Corinne Muthoni como cabeleireiros, Jackie Chirchir responsável pelas jóias e, como assistentes, Victor Ndalo e Emmanuel Thuo. Juntos traduziram, pela imagem, a força das quenianas que, assim como o lago, não denunciam sua origem. Mas de nascente própria, água da chuva, água salgada ou água de rios, importa mesmo a água que guardam: a sobrevivência transformada em arte.

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