Entre os dias 25 de julho e 21 de outubro, Emicida lecionará no ‘Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra’, em Portugal. Ele será responsável pela cátedra de residência artística da universidade.
Emicida: “Eu acredito que o hip-hop nunca morre”
‘Tendo em consideração a obra e o impacto público de Emicida, de que pode destacar-se o recente documentário de sua autoria ‘AmarElo – É Tudo Pra Ontem’, a residência artística irá promover uma reflexão e um diálogo transatlântico sobre a relação entre arte, ciência e transformação social.’, dizia o comunicado da Universidade de Coimbra.
Ele participará de diversas atividades como palestras, rodas de conversas, entrevistas e outros. Em seu Twitter, o rapper fez uma brincadeira sobre a sua participação dizendo que ‘finalmente entraria para a faculdade’. Alguns minutos depois ele explicou que não seria como aluno.
‘Podemos dizer que até que enfim eu consegui entrar na faculdade! Grato, ansioso e feliz. Vai ser foda!’
‘Ó, muita gente me parabenizando por entrar na faculdade. Obrigado amigos. Mas eu não estou indo como aluno (embora eu seja um eterno aprendiz de tudo) estou indo como mestre ( aliás, adorei o titulo “cátedra insurgente”) e é uma honra sem tamanho.’
Recentemente, Emicida contou sobre sua indicação ao BET Awards. Ao ser questionado se ele achava que a pergunta “como eu vou dizer que o hip-hop morreu vendo isso?” fazia ainda mais sentido com a indicação desse prêmio, fazendo alusão à faixa “Rinha (Já Ouviu Falar?)”, do álbum “Emicídio”, ele respondeu: eu acredito que o hip-hop nunca morre, sabia? No meu coração, o hip-hop é uma coisa que nasce, renasce e renasce e renasce. Sempre. O dj Clark Kent, se eu não me engano, ele falou uma coisa que eu achei fantástica e eu roubei pra mim. Ele falou que o hip-hop, no final das contas, não inventou nada. Mas o hip-hop reinventou tudo.
