O consultor de moda Antoine Gregory, movido pela desigualdade racial na moda, criou a Feira de Moda Preta. Em entrevista à Essence, ele diz: “Porque acho que muitas vezes os designers são conhecidos pela marca. Designers negros merecem ser conhecidos por seus nomes.”
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Talvez seu nome não seja tão conhecido assim, mas seu perfil no Twitter, com mais de 12 mil seguidores, é bem famoso no mundo da moda. Em 2016, Gregory criou uma lista na rede social com uma relação de estilistas negros. “Eu atualizei a lista com o passar dos anos. Seus nomes, suas marcas e seus sites”. 4 anos depois, a lista online evoluiu para uma plataforma multimídia.
Gregory já tem essa ideia em mente há algum tempo, em parte por sua própria experiência pessoal, quando estudava no FIT (Fashion Institute of Technology). “Começou com quando eu fui ao FIT e era o único aluno negro. Eu me perguntava ‘se eu sou o único aluno negro aqui e estou em uma das melhores escolas de moda do mundo, isso me diz que estilistas negros não têm sequer acesso à educação”, ele diz.
A missão da feira, de acordo com o próprio site, é “descobrir e apoiar estilistas negros e as comunidades que eles inspiram. Nosso foco em moda está especificamente relacionado com as contribuições de estilistas negros e o impacto na cultura negra. Vamos contar as histórias frequentemente esquecidas de estilistas negros enquanto também documentamos e preservamos a moda negra: passado, presente e futuro.”
Gregory completa dizendo que “comprar de pessoas negras é fácil. Mas precisamos de apoio e da comunidade ao redor dos estilistas negros que ajudam a manter seus negócios a longo prazo. Quero ver estilistas negro se tornarem marcas hereditárias.”