Em junho, Andreia Souza estreia no Theatro Municipal de São Paulo, como Amneris, da ópera Aída, de Giuseppe Verdi. A personagem é filha do Faraó, contraponto de Aída. As duas lutam pelo amor de Radamés, general egípcio. Ele foi prometido para Amneris, mas apaixona-se por Aída. As récitas que Andreia canta são nos dias 4, 8 e 11 de junho.
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“Estou muito ansiosa com esse momento, a personagem chegou na hora certa. Quem convive com a música erudita sabe que foram muitas lutas para estar aqui”, comenta a mezzo-soprano.
A cantora teve o seu début como Bragünne, da ópera Tristão e Isolda, de Wagner, sob regência de Luiz Fernando Malheiro, no Teatro Amazonas, em Manaus. Andreia Souza é formada em teatro e em canto lírico. Em canto lírico, pela Escola Municipal de Música de São Paulo e em teatro, pela Teatro Escola Macunaíma. É especialista em técnica de projeção e extensão vocal.
Conhecida pelo belo timbre, Andreia Souza atuou como solista nos principais teatros do Brasil; Theatro da Paz em Belém do Pará, Teatro Amazonas, Theatro São Pedro e Sala São Paulo. Trabalhou com grandes maestros e diretores cênicos nacionais e internacionais, entre eles os maestros Luiz Fernando Malheiro e Alessandro Sangiorgi.
Reúne um vasto repertório como: Flauta Mágica de Mozart, I Puritani de Bellini, Tannhauser e Parsifal de Wagner, Salomé de Strauss, Carmen de Bizet, Porgy and Bess de Gershwin, Onde Vivem os Monstros de Knusse, Un Ballo in MascheraI, Falstaff e Aída de Verdi.No final de 2021, foi solista da ópera Gianni Schicchi de Giacomo Puccini, pela turnê do Consulado Geral da Itália e do Istituto de Cultura Italiano San Paolo, da Cia de Ópera São Paulo, com direção artística de Paulo Abrão Esper.
